terça-feira, 9 de outubro de 2018

Uma Breve Revisão da Doutrina da Libertação em Romanos 5:12-7:6


Uma Breve Revisão da Doutrina da Libertação em Romanos 5:12-7:6

Ao considerar os muitos detalhes que Paulo abordou nesta parte da epístola, é bem possível que se tenha perdido a linha de seu ensino sobre a libertação; portanto, uma breve revisão deve ser feita.
No capítulo 5:12-21, Paulo nos ensinou como obtivemos a natureza do pecado, da qual tão desesperadamente precisamos libertação – foi pela queda de Adão. Ele também nos ensinou que, como crentes no Senhor Jesus Cristo, não mais estamos sob a cabeça de Adão e, portanto, não estamos mais naquela velha raça, no que diz respeito à nossa posição diante de Deus. Também explicou que agora somos “feitos justos” e somos parte de uma nova raça de homens sob a Cabeça de Cristo, onde a graça reina por meio da justiça para a vida eterna.
Em Romanos 6:1-10, ele explica como esta transferência da cabeça de Adão para a Cabeça Cristo aconteceu para o crente. Agindo como nossa Cabeça federal, Cristo, ao morrer, separou-Se de todo o sistema de pecado sob Adão, e ao fazê-lo, Ele nos separou também. Por meio de nossa identificação com a morte de Cristo, Deus nos vê como “mortos” e, portanto, desconectados da raça de Adão e do princípio do pecado que a domina (v. 7). Paulo apontou para o nosso batismo como significando este grande fato. Também apontou para a cruz como sendo o lugar onde Deus julgou toda essa ordem pecaminosa de coisas, na crucificação do “velho homem”. Além disso, ao ser “ressuscitado dentre os mortos” (JND), Cristo entrou em uma nova esfera de vida onde Ele “vive para Deus”, e é um lugar que agora está aberto a todos os que estão em Sua nova raça, onde “também com Ele viveremos” em liberdade do pecado (vs. 8-10). Então, nos versículos 11-12, Paulo exorta o crente a “considerar” (“pensar que é assim”) como Deus, de que essas coisas que são verdadeiras em relação a Cristo são também verdadeiras para nós. Assim, devido à nossa identificação com a morte de Cristo, temos o direito de nos considerarmos “certamente mortos para o pecado”, mas “vivos para Deus” naquela nova esfera em que Cristo vive para Deus.
Então, no capítulo 6:13-14, tendo nossa ocupação com Cristo e Seus interesses, onde Ele vive para Deus em ressurreição, somos exortados a nos apresentar a Ele e a começar a praticar a justiça, um ato de cada vez. E, pela repetição de bons hábitos, nos tornamos servos da justiça. Assim, no princípio da substituição, a carne não tem a oportunidade de agir em nossas vidas.
No capítulo 6:15-23, Paulo adverte que, se escolhermos viver nossas vidas na esfera da carne, a carne ganhará o controle sobre nós, e ficaremos sob sua escravidão. É, portanto, imperativo que vivamos na prática na esfera certa de vida, onde há uma nova série de objetos (“as coisas do Espírito” – cap. 8:5) para ocupar nossos corações. Ele também mostra que andar em santidade é algo progressivo: quanto mais praticamos a justiça como um hábito, mais santos nos tornamos.
Por fim, no capítulo 7:1-6, o princípio da identificação do crente com a morte de Cristo é aplicado àqueles sob a lei. Uma vez que eles estão mortos com Cristo, e a lei não tem domínio sobre um homem morto, o crente é libertado da escravidão da lei.

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