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NOSSA ESPERANÇA (vs. 24-25)
A primeira coisa é a esperança de nossa futura redenção. Paulo diz: “em esperança somos salvos”. A
KJV diz que somos salvos “por”
esperança, mas deve ser “em”
esperança. “Salvo em esperança”
significa que, quando cremos em Cristo como nosso Salvador, foi com vistas a
termos esse aspecto final da redenção. Assim, quando fomos “salvos”, foi “em esperança”
ou em vista de algo completo e final. Deus nunca pretendeu que a libertação da
pena de nossos pecados fosse um fim em si mesmo – por mais maravilhoso que isso
seja. Ele tinha diante d’Ele uma salvação completa para Seus redimidos. Esta
grande salvação inclui não somente do que
fomos salvos, mas para que somos
salvos – para sermos companhia eterna de Cristo. E, se vamos viver com Ele no
céu, teremos de ser glorificados – daí a necessidade da redenção de nossos
corpos. Temos este precioso conhecimento por causa de uma revelação que foi
dada ao apóstolo Paulo, que por sua vez comunicou isso à Igreja (1 Co
15:51-56).
Como mencionado no capítulo 5:2, “esperança” na Bíblia não tem o mesmo
significado que tem hoje. No uso moderno da palavra, uma pessoa falará de
esperança como algo que gostaria de ver acontecer, mas não tem garantia de que
isso acontecerá. Não é assim que as Escrituras usam a palavra. Esperança, nas
Escrituras, é sempre uma coisa de certeza, mas é postergada.
A coisa esperada definitivamente acontecerá; apenas não sabemos quando. Por
isso, é uma certeza postergada (delongada).
Conhecer o glorioso futuro que temos
pela frente nos sustenta no caminho, porque a coisa esperada é firme e segura.
Na esperança, fomos salvos e, em seu poder, vivemos. Isso nos dá “paciência” para esperar por isso.
Enquanto esperamos, andamos por fé e não por vista (2 Co 5:7). Paulo nos lembra
disso: “Ora a esperança que se vê não é
esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não
vemos, com paciência o esperamos”. Foi dito que fé e esperança são bons
companheiros de viagem para o Cristão em sua jornada pelo deserto, e isso é
verdade. Mas na vinda do Senhor (o Arrebatamento), nos separaremos desses
companheiros e entraremos no céu com o Senhor, onde o amor subsistirá sozinho.
Não precisaremos de fé e esperança.
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