terça-feira, 23 de outubro de 2018

3) O SENHOR ESCOLHEU TER MISERICÓRDIA DE ISRAEL QUANDO ELES SE VOLTARAM À IDOLATRIA (Cap. 9:14-16)


3) O SENHOR ESCOLHEU TER MISERICÓRDIA DE ISRAEL QUANDO ELES SE VOLTARAM À IDOLATRIA (Cap. 9:14-16)

A pessoa que argumenta sobre a soberania divina dirá: “Se houver realmente apenas dois resultados na escolha – ser abençoado ou condenado – ir em frente e eleger um e não o outro, necessariamente condena quem não foi escolhido! Como isso pode ser justo?” O mesmo cético dirá, “Se tudo foi resolvido antes do tempo, então não há nada que alguém possa fazer sobre isso, e se isso for verdade, então Deus é injusto por condenar as pessoas, porque não é culpa delas não terem sido escolhidas!”
Paulo previu que as pessoas se oporiam ao princípio da soberania divina e responde dizendo: “Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus?” Ele responde sua própria pergunta: “De modo nenhum [longe seja o pensamento – JND]. Paulo prossegue defendendo a soberania de Deus, mas não como alguns teólogos Cristãos que tentam reconciliar a soberania de Deus com a responsabilidade do homem, fundindo-as em apenas uma coisa. Eles dirão que Deus, por Sua presciência, sabia quem iria acreditar e quem não iria, e escolheu aqueles que acreditariam. Esta é a essência das ideias equivocadas do Arminianismo, que enfatiza a responsabilidade do homem na salvação, excluindo a soberania de Deus.
Paulo cita um exemplo da soberania de Deus a partir do caso da idolatria de Israel – a adoração do bezerro de ouro (Êx 32). Quando as pessoas pecaram contra Deus nesta questão, Deus disse a Moisés: “Compadecer-Me-ei de quem Me compadecer, e terei misericórdia de quem Eu tiver misericórdia”. Se Deus tivesse tratado Israel de acordo apenas com o justo merecimento da justiça divina, dando-lhes o que lhes era devido, Ele teria destruído toda a nação! Mas, o fato de que Deus escolheu não julgar a nação, mostra que Ele soberanamente escolheu ter misericórdia deles. Os judeus dificilmente poderiam ousar argumentar sobre a soberania de Deus nesta ocasião, pois se essa não tivesse sido exercida favoravelmente em relação a eles, eles teriam sido exterminados! Se os judeus quisessem acusar a Deus de injustiça, eles estariam admitindo que deveriam ser condenados! E se todos os homens merecem ser condenados, então ninguém pode, corretamente, acusar Deus de injustiça se Ele não mostrar misericórdia para com alguns. Paulo, portanto, conclui: “Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que Se compadece [que usa de misericórdia – ATB]. Se Deus escolhe ter misericórdia de alguns, ninguém pode achar isso errado.

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