terça-feira, 23 de outubro de 2018

A SEGURANÇA DO CRENTE NO PODER E NO AMOR DE DEUS Sete perguntas


A SEGURANÇA DO CRENTE NO PODER E NO AMOR DE DEUS
 Sete perguntas

Cap. 8:31-39 – Como um coroar de tudo o que foi exposto sobre a declaração da justiça de Deus no evangelho, Paulo mostra que, enquanto estamos a caminho de sermos glorificados, somos divinamente preservados e cuidados ao longo do caminho. Sete questões são levantadas quanto à nossa segurança, e do amor do Senhor por trás de todas as Suas relações atuais conosco nas provações e tribulações pelas quais passamos. Desde que nada O deteve para nos salvar – nem mesmo poupando o Seu próprio Filho – Ele vai assegurar que alcancemos tudo o Ele propôs para nós.
A configuração do tribunal que Paulo usou nos capítulos 1 a 3 é vista aqui novamente. Só que agora uma mudança notável aconteceu. O acusado, que uma vez ficou no lugar de um pecador culpado, é visto agora justificado. Ele está em pé diante do banco de réu e uma chamada é feita para que qualquer acusador se apresente. Mas não há nenhum! Como poderia haver? Se Deus justificou o ímpio, nenhuma acusação pode ser justamente trazida contra ele.
A primeira pergunta de Paulo é: “Que diremos pois a estas coisas?” Alguém pode encontrar erro neste grande plano de salvação? Deus mostrou-Se justo, correto e amoroso em todos os Seus movimentos para assegurar a salvação e a bênção para o homem.
A segunda pergunta é: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Note que Paulo não diz: “O que será contra nós?”, Mas “Quem será contra nós”. Ele repete isso várias vezes ao longo destas questões, indicando que não é a criação gemendo que está em vista aqui, mas as forças do mal ordenadas pelo diabo. Há algum homem ou demônio que possa impedir que Deus realize o que Ele propôs para a bênção dos homens? A resposta é que se Deus (que é um trilhão de vezes maior do que qualquer criatura no universo) é “por nós”, então não há ninguém que possa impedir o Seu plano! (1 Jo 4:4) Jó disse: “Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos Teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42:2).
A terceira pergunta é: “Aqu’Ele que nem mesmo a Seu próprio Filho poupou, antes O entregou por todos nós, como nos não dará também com Ele todas as coisas?” Se Deus foi tão longe  para nos abençoar – até mesmo a ponto de não poupar o Seu próprio Filho – podemos ter certeza de que Ele virá com a nossa libertação final e nos dará “todas as coisas”, que será quando Cristo tomar a herança, em Sua Aparição (Ef 1:14).
A quarta pergunta é: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus Quem os justifica”. Ninguém pode trazer uma acusação de pecado contra nós porque fomos justificados pelo Próprio Deus. Deus nos tirou do lugar de um pecador e nos colocou em uma nova posição em Cristo com uma nova vida que não pecou, ​​nem pode pecar. Assim, nenhuma acusação justa pode ser feita contra nós!
A quinta questão é: “Quem os condenará? Pois é Cristo Quem morreu, ou antes Quem ressuscitou dentre os mortos, o Qual está à direita de Deus?”. Esta questão é uma citação de Isaías 50:9, onde Cristo é visto como tendo completado a obra da expiação e Deus O tendo levantado à Sua destra. Ele é visto desafiando Seus inimigos (particularmente o acusador dos irmãos, Satanás – Ap 12:10) a encontrarem qualquer coisa com a qual pudessem condená-Lo, visto que Deus O justificou em tudo o que Ele realizou ao fazer expiação. Paulo aplica isso a nós. Ele mostra que, uma vez que estamos “em Cristo” – que é estar no lugar de Cristo diante de Deus – nenhuma condenação pode ser levantada contra nós! A condenação deve primeiro alcançar a Cristo antes que possa nos alcançar. Esta é uma graça maravilhosa, de fato!

O que, porém, o acusador ruge
De males que eu fiz!
Eu os conheço bem e milhares mais:
Jeová não encontra nenhum!
L.F. # 12 App.

Paulo acrescenta: “e também intercede por nós”. Cristo está agora no alto intercedendo por nós, pois os ataques do inimigo de nossas almas inevitavelmente virão contra nós. Vez que os ataques contra nossa segurança em Cristo seriam em vão, Satanás mira seus ataques ao nosso estado de alma e nossa comunhão com Deus. Mas Paulo mostra que temos a Cristo como nosso intercessor, que cuida em nos manter em comunhão com Deus, apesar desses ataques. Esta é uma referência ao trabalho atual de Cristo como nosso Sumo Sacerdote e nosso Advogado.
A sexta questão é: “Quem nos separará do amor de Cristo?” Paulo pergunta novamente se existe alguma força poderosa o suficiente para fazer com que o amor de Cristo se aparte de nós. Note que ele não diz: “Quem nos separará de gozar do amor de Cristo?” É triste dizer que há muito neste mundo que pode nos separar do gozo do amor de Cristo, e assim, há muitos Cristãos que não estão desfrutando de Seu amor. Isso mostra que o amor de Cristo por nós é uma coisa e desfrutar desse amor é outra. No entanto, com a provisão que Deus fez para nós no caminho da fé, não há razão para não estarmos vivendo no constante gozo de Seu amor (2 Pd 1:3).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Uma Publicação VERDADES VIVAS

O Livro impresso  está disponível  ➪   AQUI  O Livro eletrônico está disponível  ➪   AQUI Caso queria compartilhar este livro, segue o l...