terça-feira, 9 de outubro de 2018

3) A PESSOA DESCOBRE QUE TEM DUAS NATUREZAS (cap. 7:20-23)


3)  A PESSOA DESCOBRE QUE TEM DUAS NATUREZAS (cap. 7:20-23)

No processo da luta, ele faz outra descoberta – que tem duas naturezas conflitantes. Ele diz: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros”. Então, identifica dois princípios opostos em ação em sua alma, e ele é capaz de distingui-los claramente: existe o “eu” que se deleita em fazer o bem, e o “eu” que faz o mal. As pessoas chamam isso de dupla personalidade, mas a Bíblia indica que é porque os nascidos de Deus têm duas naturezas. Isso os torna a mais singular das criaturas de Deus. Anjos, homens caídos e todos os animais da criação inferior têm apenas uma natureza, mas os Cristãos têm duas! Uma de suas naturezas é mais inferior do que a de um animal, e a outra é mais alta que a de um anjo!
Resultante dessa descoberta, o homem então se vê como separado e dissociado desse princípio maligno nele. Ele diz: “Já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim”. Não é que ele esteja se recusando a assumir responsabilidade pela pecaminosidade de sua natureza caída e se desculpando; ele está simplesmente identificando o princípio do mal que nele habita como sendo algo distinto. (Claro, se e quando a velha natureza age, devemos assumir a autoria dos pecados que cometemos e confessá-los como nossos pecados – 1 Jo 1:9). Ao fazer isso, o homem nessa luta chega a um ponto em que não mais chama a velha natureza de “eu”. Em vez disso, ele chama de “o pecado que habita em mim” (v. 20), “o mal está comigo” (V. 21), “vejo nos meus membros outra lei” (v. 23) e “a carne (v. 25). Ao dizer essas coisas, continua a chamar a nova natureza de “eu”. Isso indica um progresso em sua compreensão que corresponde ao que Paulo ensinou no capítulo 6 em relação à nossa identificação com a morte de Cristo, nossa Cabeça federal – a saber, que temos o direito de não mais pensar sob o ponto de vista da antiga posição em Adão e na nossa velha natureza carnal.

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