Doxologia
de Paulo
Vs. 33-36 – Nesse ponto, Paulo atingiu o
ápice da verdade na epístola. Como um alpinista que alcançou o pico da montanha
que estava subindo e se vira para olhar para trás, para ver até onde ele
chegou, Paulo olha para o rastro de misericórdia e graça que ele expôs nos
capítulos anteriores, e espontaneamente irrompe em uma doxologia[1]
de louvor a Deus por Sua sabedoria e caminhos. Nada poderia ser mais apropriado
para tal história de graça! Ela descreve o que deveria ser a reação de todo
Cristão.
Nesta doxologia, vemos que o coração do
apóstolo está cheio de louvor e admiração pelo grande plano de Deus para salvar
e abençoar tanto judeus como gentios. Sete grandes atributos de Deus são
mencionados: as “riquezas”, a “sabedoria”, a “ciência”, os “juízos”,
os “caminhos”, o “intento [mente]” e o “conselho” de
Deus. Todas essas coisas trabalharam juntas para garantir nossa bênção de uma
maneira que está além do entendimento.
Paulo termina reconhecendo que todo bem
e bênção têm sua fonte no próprio Deus; é tudo “d’Ele”. Tudo o que Ele trouxe para a bênção do homem é “por Ele” e, finalmente, retornará “para Ele” para Sua própria glória.
Isso mostra que Deus é a Fonte de
todo bem, o Agente de todo bem e o Objeto de todo bem. Tudo foi planejado
para trazer “glória” a Ele, e trará
glória a Ele no dia da manifestação de Cristo. Paulo justamente conclui a
doxologia com um caloroso “Amém”
(“Assim seja”).
[1] Provém do
latim doxologia, que por sua vez vem
do termo grego doxa, que significa
“opinião” ou “glória”, com o sufixo -logia,
que se refere à expressão oral ou escrita. Portanto, “doxologia” é uma
expressão oral ou escrita de louvor e glorificação.
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