terça-feira, 23 de outubro de 2018

2) JACÓ ESCOLHIDO EM VEZ DE ESAÚ (cap. 9:10-14)


2) JACÓ ESCOLHIDO EM VEZ DE ESAÚ (cap. 9:10-14)

Paulo vai adiante para o exemplo de Jacó e Esaú. Ele mostra novamente que a bênção não veio pela descendência natural, mas pela eleição soberana da graça de Deus. Em relação a Isaque e Ismael, os judeus poderiam argumentar que tinham duas mães diferentes, mas não poderiam usar esse argumento aqui com Jacó e Esaú. Rebeca era a mãe de ambos.
Em conexão com esses gêmeos, se a bênção fosse herdada na linha de descendência natural, então eles teriam de admitir os edomitas na bênção! Nenhum judeu aceitaria isso por um momento sequer. Antes de os meninos nascerem e não terem feito nem “bem” nem “mal”, Deus disse: “O maior servirá o menor” (Gn 25:23). Naturalmente, Esaú teria tido o lugar de privilégio na família de Isaque, mas a escolha soberana de Deus passou por Esaú e repousou sobre Jacó. Isso prova que o chamado soberano de Deus não depende de obras, boas ou más, mas apenas da graça. Mil e quinhentos anos mais tarde, o Senhor disse: “Amei Jacó, e aborreci Esaú” (v. 13; Ml 1:2-3). Isso foi escrito depois deles viverem suas vidas e provarem seu verdadeiro caráter. Assim, Paulo menciona duas declarações que o Senhor fez a respeito de Jacó e Esaú: uma feita antes dos meninos nascerem (v. 12), e a outra feita muitos anos depois de terem vivido e morrido (v. 13) . Elas mostram conclusivamente que Deus escolheu um em vez do outro.

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