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JACÓ ESCOLHIDO EM VEZ DE ESAÚ (cap. 9:10-14)
Paulo
vai adiante para o exemplo de Jacó e Esaú. Ele mostra novamente que a bênção
não veio pela descendência natural, mas pela eleição soberana da graça de Deus.
Em relação a Isaque e Ismael, os judeus poderiam argumentar que tinham duas
mães diferentes, mas não poderiam usar esse argumento aqui com Jacó e Esaú.
Rebeca era a mãe de ambos.
Em conexão com esses gêmeos, se a bênção
fosse herdada na linha de descendência natural, então eles teriam de admitir os
edomitas na bênção! Nenhum judeu aceitaria isso por um momento sequer. Antes de
os meninos nascerem e não terem feito nem “bem”
nem “mal”, Deus disse: “O maior servirá o menor” (Gn 25:23). Naturalmente,
Esaú teria tido o lugar de privilégio na família de Isaque, mas a escolha
soberana de Deus passou por Esaú e repousou sobre Jacó. Isso prova que o
chamado soberano de Deus não depende de obras, boas ou más, mas apenas da
graça. Mil e quinhentos anos mais tarde, o Senhor disse: “Amei Jacó, e aborreci Esaú” (v. 13; Ml 1:2-3). Isso foi escrito
depois deles viverem suas vidas e provarem seu verdadeiro caráter. Assim, Paulo
menciona duas declarações que o Senhor fez a respeito de Jacó e Esaú: uma feita
antes dos meninos nascerem (v. 12), e
a outra feita muitos anos depois de
terem vivido e morrido (v. 13) . Elas mostram conclusivamente que Deus escolheu
um em vez do outro.
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