A
lei e Cristo
Cap. 7:1-6 – Tendo sido apresentada
a verdade da libertação no capítulo 6, poderíamos perguntar: “Este livramento
se aplica à lei de Moisés?” Esta seria uma preocupação especial para os crentes
dentre os judeus; os gentios, como sabemos, nunca estiveram nesse
relacionamento legal com Deus. A resposta é sim; os crentes judeus não estão
mais sob a lei. Ao abordar essa questão, Paulo se dirige especialmente a seus
irmãos judeus. Isto é indicado por sua declaração: “Pois que falo aos que sabem a lei”.
Há uma diferença óbvia entre a
libertação do pecado (cap. 6) e a libertação da lei (cap. 7). O pecado é algo
mau que veio ao mundo por meio do fracasso do homem, ao passo que o mandamento [a lei] é “santo, justo e bom” (v. 12) e foi dado pelo próprio Deus. É fácil
entender porque precisamos ser libertos do pecado, mas podemos nos perguntar
por que alguém precisaria ser liberto de algo que é bom. A resposta é que a lei
é realmente boa – boa para o propósito para o qual foi concebida – que é
mostrar aos homens o que eles fizeram e o que são. No entanto, a lei não pode
produzir vida santa. J. N. Darby apontou que há três coisas que a lei não faz (Collected
Writings, vol. 31, pág. 155); elas são:
- Não dá vida.
- Não dá força para realizar suas demandas.
- Não nos dá um objeto para nossos corações.
Por isso, é um grande equívoco
pensar que a lei foi dada para ajudar uma pessoa a caminhar em santidade. Não é
– e nunca foi – intenção de Deus produzir santidade nos homens por meio dela.
A ideia equivocada de pensar que os
crentes gentios deveriam ser colocados sob a lei foi resolvida com autoridade
pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Isso está registrado em Atos 15. Mas a
pergunta permaneceu: “Os crentes no Senhor Jesus, que estão entre os judeus,
ainda estão sob a lei?” Paulo responde aqui a essa questão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário