terça-feira, 23 de outubro de 2018

A Oliveira


A Oliveira

Vs. 17-22 – A ilustração da “oliveira” mostra que Deus teve um desprazer governamental de Deus contra Israel (por causa de sua incredulidade), e assim eles foram removidos de seu lugar de favor e privilégio, que foi dado aos gentios. Isso não significa que as bênçãos de Israel tenham sido espiritualmente transferidas para a Igreja – o erro da Teologia Reformada (ou Teologia da Aliança ou da Substituição). A passagem diz respeito ao privilégio de Israel de estar em um lugar de associação externa com Deus, não às bênçãos de Israel sendo dadas à Igreja.
Israel havia ocupado aquele lugar de privilégio, assim como os ramos naturais da oliveira estavam ligados à “raiz”. Mas pela sua desobediência e, finalmente, sua rejeição de Cristo, aqueles “ramos” foram “quebrados”, e ramos de um “zambujeiro [oliveira brava] (os gentios) foram “enxertados”. Os ramos da oliveira brava se referem àqueles da profissão Cristã (que é composta em grande parte por gentios – At 15:14, 28:28). Os ramos nesta passagem não se referem a crentes, mas à pessoas (algumas reais e outras não), estando em um lugar de favor exterior com Deus. Assim, os ramos da oliveira brava não representam a Igreja, mas aqueles que professam a fé em Cristo neste Dia da Graça. (Se os ramos fossem verdadeiros crentes, então estaria sendo ensinado que é possível para um crente perder sua salvação, porque o versículo 22 declara que eles serão “cortados” se não continuarem na bondade de Deus. As Escrituras ensinam que isso é impossível; os crentes estão eternamente seguros – Jo 10:27-28, etc.).
O fato de que a passagem é escrita para aqueles que representam os ramos de oliveira brava mostra que, no tempo em que Paulo escreveu esta epístola, Israel era visto como já tendo sido colocado de lado nos caminhos de Deus. Note também que ele diz que “alguns” dos ramos naturais foram quebrados; ele não disse todos eles, porque há o remanescente de judeus que creram no evangelho (v. 5). Os ramos naturais que estão sendo “quebrados” referem-se à nação de Israel sendo separada nacionalmente nos tratamentos de Deus. Miquéias 5:3 atesta isso. Ele afirma que, em vista do Messias ser rejeitado pelos judeus, Ele os “entregaria” até que chegasse um momento de dores de parto – que se refere à grande tribulação. Os ramos de oliveira brava que foram enxertados são advertidos de que eles também serão “cortados”, se não “permaneceres na Sua benignidade” (v. 22). Isso se refere ao privilégio que está sendo oferecido atualmente para a Cristandade sendo tirado pelo julgamento (Ap 3:16). Apocalipse 2-3 é uma evidência de que a profissão Cristã não continuou na bondade de Deus e aguarda o julgamento. Não há menção na Escritura da Cristandade sendo restaurada.
Vs. 23-24 – Paulo fala então da possibilidade e da inevitabilidade dos “ramos naturais” serem enxertados novamente. Isso obviamente se refere a Deus retomar Seus tratamentos com Israel novamente, de uma maneira nacional. A condição é simplesmente: “se não permanecerem na incredulidade”. Isto é, se desistirem de sua obstinada incredulidade – o que um remanescente da nação fará em um dia vindouro.

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