A
Oliveira
Vs. 17-22 – A ilustração da “oliveira” mostra que Deus teve um
desprazer governamental de Deus contra Israel (por causa de sua incredulidade),
e assim eles foram removidos de seu lugar de favor e privilégio, que foi dado
aos gentios. Isso não significa que as bênçãos de Israel tenham sido
espiritualmente transferidas para a Igreja – o erro da Teologia Reformada (ou
Teologia da Aliança ou da Substituição). A passagem diz respeito ao privilégio de Israel de estar em um
lugar de associação externa com Deus, não às bênçãos de Israel sendo dadas à Igreja.
Israel havia ocupado aquele lugar de
privilégio, assim como os ramos naturais da oliveira estavam ligados à “raiz”. Mas pela sua desobediência e,
finalmente, sua rejeição de Cristo, aqueles “ramos” foram “quebrados”,
e ramos de um “zambujeiro [oliveira
brava]” (os gentios) foram “enxertados”. Os ramos da oliveira
brava se referem àqueles da profissão Cristã (que é composta em grande parte
por gentios – At 15:14, 28:28). Os ramos nesta passagem não se referem a
crentes, mas à pessoas (algumas reais e outras não), estando em um lugar de
favor exterior com Deus. Assim, os ramos da oliveira brava não representam a Igreja, mas aqueles que professam a fé em Cristo neste Dia da Graça. (Se os ramos fossem
verdadeiros crentes, então estaria sendo ensinado que é possível para um crente
perder sua salvação, porque o versículo 22 declara que eles serão “cortados” se não continuarem na
bondade de Deus. As Escrituras ensinam que isso é impossível; os crentes estão
eternamente seguros – Jo 10:27-28, etc.).
O fato de que a passagem é escrita para
aqueles que representam os ramos de oliveira brava mostra que, no tempo em que
Paulo escreveu esta epístola, Israel era visto como já tendo sido colocado de
lado nos caminhos de Deus. Note também que ele diz que “alguns” dos ramos naturais foram quebrados; ele não disse todos
eles, porque há o remanescente de judeus que creram no evangelho (v. 5). Os
ramos naturais que estão sendo “quebrados”
referem-se à nação de Israel sendo separada nacionalmente nos tratamentos de
Deus. Miquéias 5:3 atesta isso. Ele afirma que, em vista do Messias ser
rejeitado pelos judeus, Ele os “entregaria”
até que chegasse um momento de dores de parto – que se refere à grande
tribulação. Os ramos de oliveira brava que foram enxertados são advertidos de
que eles também serão “cortados”, se
não “permaneceres na Sua benignidade”
(v. 22). Isso se refere ao privilégio que está sendo oferecido atualmente para
a Cristandade sendo tirado pelo julgamento (Ap 3:16). Apocalipse 2-3 é uma
evidência de que a profissão Cristã não continuou na bondade de Deus e aguarda
o julgamento. Não há menção na Escritura da Cristandade sendo restaurada.
Vs. 23-24 – Paulo fala então da
possibilidade e da inevitabilidade dos “ramos
naturais” serem enxertados novamente. Isso obviamente se refere a Deus
retomar Seus tratamentos com Israel novamente, de uma maneira nacional. A
condição é simplesmente: “se não
permanecerem na incredulidade”. Isto é, se desistirem de sua obstinada
incredulidade – o que um remanescente da nação fará em um dia vindouro.
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