O
Propósito da lei
Paulo acaba de nos ensinar que os
crentes no Senhor Jesus Cristo não estão debaixo da lei porque estão mortos com
Cristo (cap. 7:1-6). Muitos Cristãos aceitam esta verdade intelectualmente, mas
acreditam que, embora não estejam sob a lei formalmente, ela é uma boa regra de
vida a ser seguida para uma vida santa. Com boas intenções, eles podem tentar
viver pelos Dez Mandamentos, ou por algum outro conjunto de regras impostas a
si mesmos. Isso é bem intencionado, mas não é o caminho de Deus para a
santificação prática.
A pessoa que pensa nessa linha não
aprendeu o que Paulo nos ensinou no capítulo 7:5 – a saber, que todos esses
esforços são contraproducentes e apenas estimulam a carne. Aqueles que aplicam
princípios legais para refrear a carne descobrirão que a carne levantará sua
medonha cabeça de uma maneira mais vigorosa do que nunca! Como precisamos
aprender esta verdade não apenas doutrinariamente,
mas também praticamente, Paulo
demonstra este processo neste parêntese nos versículos 7-25.
Toda essa passagem entre parênteses
é escrita na primeira pessoa do singular para enfatizar o fato de que cada
crente deve aprender por si mesmo que a libertação do poder do pecado não é
encontrada no esforço próprio. O versículo 14a é uma exceção porque está
falando do que é o conhecimento Cristão normal – “Porque [nós] bem
sabemos que a lei é espiritual”. Como regra, na epístola, quando Paulo fala
do que é comum aos Cristãos – seja em nossa posição e estado ou o nosso
conhecimento – ele dirá: “[Nós] temos” (cap. 5:1, 2, 11, etc.) ou “[Nós] sabemos” (cap. 7:14, 8:22). Fora essa única exceção, o apóstolo usa
“eu” ao longo da passagem para
retratar as experiências pessoais de um homem, que embora um filho de Deus,
tais não são experiências Cristãs
normais.
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