Dez
Formas Invisíveis de Perigo que Não Podem Fazer Nada para Afetar Nossas Bênçãos
em Cristo
Cap. 8:38-39 – Paulo falou de perigos
externos visíveis que encontramos no
caminho da fé; agora passa a enumerar os perigos invisíveis que trabalham nos bastidores. Ele menciona dez coisas invisíveis que poderiam ser
feitas contra nós, e mostra que nenhuma delas pode frustrar o propósito de Deus
em completar a nossa salvação, e nos “separar
do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”.
- “Morte” – Se a morte nos levar, não perdemos nada. Os crentes que morrem antes da vinda do Senhor ainda são ditos “em Cristo” (1 Ts 4:16). Assim, tudo o que temos em Cristo está intacto e seguro. De fato, só ganhamos se a morte ocorrer (Fp 1:21).
- “Vida” – Todas as provações e tribulações que vêm com a vida neste mundo não podem tirar de nós o que temos em Cristo. Mesmo se falharmos na provação, nada é alterado.
- “Anjos” (caídos) – Os poderes satânicos do mal e das trevas, trabalhando nos lugares celestiais para trazer acusações injuriosas contra nós, não podem fazer nada para impedir nosso avanço.
- “Principados” (satânicos) – Os poderes satânicos do mal trabalhando na Terra para nos separar de Cristo.
- “Potestades” – Homens em posições de governo humano que usam sua autoridade para condenar o crente, não podem fazer nada para mudar nossa salvação em Cristo.
- “O presente” – Medos diários.
- “O porvir” – Medos do que pode nos advir no futuro.
- “Altura” – Coisas no céu.
- “Profundidade” – Coisas sobre ou sob a Terra.
- “Alguma outra criatura” – Nada que Deus tenha criado pode romper nosso vínculo com Cristo.
Assim, o capítulo começa com “nenhuma condenação” (v. 1) e termina com
“nenhuma separação” (v. 39); e entre elas não temos oposição (v. 31), e nenhuma
acusação (v. 33) (creditadas à nossa conta).
F. B. Hole resumiu os oito primeiros
capítulos de Romanos desta maneira: “Podemos resumir essas coisas dizendo que o
Cristão – de acordo com os pensamentos de Deus – não é apenas perdoado,
justificado, reconciliado, com o Espírito derramando o amor de Deus em seu
coração; mas também vê a condenação divina do pecado e da carne na cruz, e
descobre que seus próprios laços vitais diante de Deus não são com o caído
Adão, mas com Cristo ressuscitado. Consequentemente, ele está em Cristo Jesus,
com o Espírito habitando nele, para que, o controlando e o enchendo de Cristo,
como um Objeto brilhante e justo perante seus olhos, ele possa andar em feliz
libertação do poder do pecado e estar alegremente cumprindo a vontade de Deus.
Nada menos que isso é o que o evangelho propõe. O que pensamos disso?
Proclamamos que isso é magnificente!”
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