quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Uma Publicação VERDADES VIVAS

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Os Dois Temas do Ministério de Paulo – Os Meios pelos Quais um Crente é Estabelecido


Os Dois Temas do Ministério de Paulo – Os Meios pelos Quais um Crente é Estabelecido

Vs. 25-27 – Paulo expressa um último desejo que ele tinha pelos santos romanos (na verdade, pelos santos em todo lugar) – que Deus os “confirmasse [estabelecesse – JND] na verdade. Ele menciona que isso envolvia duas coisas – ter um entendimento de seu “evangelho” e ter um entendimento do “mistério”. Esses constituem os dois grandes temas de seu ministério (Ef 3:8-9; Cl 1:23-28) e são declarados pela palavra “conforme” no versículo 25.
  • Conforme [segundo] o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo.”
  • Conforme revelação do mistério.” 
Note que Paulo não considerou uma pessoa estabelecida na verdade até que ele não apenas abraçasse a verdade do evangelho, mas também abraçasse a verdade do Mistério. Hoje, os Cristãos, em sua maioria, são gratos por saber que são salvos por crerem no evangelho, mas eles parecem ter pouca preocupação com a revelação do Mistério.
O evangelho de Paulo fala da glória de Deus em atender a nossa necessidade como pecadores, e que por crer em sua mensagem, somos trazidos à possessão de muitas bênçãos espirituais no Cristo ressuscitado e elevado ao céu. O Mistério, por outro lado, fala da glória de Deus em Cristo, a Cabeça da Igreja. Ele revela nossos relacionamentos como um corpo e privilégios comuns em conexão com o chamado e o destino da Igreja. Isso incluiria as ordenações práticas concernentes à atual função da Igreja na Terra, dando expressão à verdade de que é um só corpo. Ignorância ao que o Mistério revela forma a base de grande parte da confusão na Igreja hoje. W. Kelly disse: “Um dos sinais e provas melancólicos de onde a Igreja está agora, é que mesmo nos mais zelosos filhos de Deus há pouca preocupação em refrescar o coração dos santos. O zelo está preocupado na simples conversão dos pecadores. A glória de Deus na Igreja não é considerada, e o amor de Cristo por Seu corpo e por cada membro é ignorado em sua maior parte” (The Epistle to Philemon, pág. 148).
O Mistério não é algo enigmático; é um segredo santo que esteve “oculto” no coração de Deus desde antes da fundação do mundo (Ef 3:9). Tem a ver com o grande propósito de Deus em glorificar o Seu Filho em duas esferas (no céu e na Terra) no reino milenar vindouro (“a Dispensação da plenitude dos Tempos” – Ef 1:8-10), por meio de um vaso de testemunho especialmente formado – a Igreja, que é o corpo e a noiva de Cristo (Ef 1:22-23, 5:25-32; Ap 21:9-22:5). Efésios destaca o chamado e o destino da Igreja em sua associação pública com Cristo, enquanto Colossenses e 1 Coríntios revelam o caráter presente e o funcionamento prático da Igreja enquanto está aqui na Terra.
V. 26 – Paulo diz que, embora esta verdade era oculta, agora é manifestada “pelas Escrituras proféticas” (ARA). Estes não são os escritos dos profetas no Velho Testamento, porque a revelação da Igreja não foi dada a eles; era desconhecida por aqueles “noutros séculos” (Ef 3:5). Paulo está falando dos profetas do Novo Testamento aos quais foi dada a verdade do Mistério para comunicarem à Igreja. Essas seriam as epístolas em geral. (Notes and Jottings of J. N. Darby, pág. 328). W. Kelly disse que essas Escrituras seriam “os escritos inspirados em geral do Novo Testamento, pois a Igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas” (The Bible Treasury, vol. 13, pág. 352). Paulo deve ter falado antecipadamente, porque muitas das epístolas ainda não haviam sido escritas na época em que escreveu aos romanos.
A razão de Paulo ao declarar seu desejo pelo estabelecimento de santos romanos era que eles não seriam apenas inteligentes quanto ao propósito de Deus, mas também seriam menos propensos a serem influenciados por aqueles que trabalhavam para dividir o rebanho.
Vs. 27 – Paulo dá uma bênção final: “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.”

Saudações de Encerramento


Saudações de Encerramento

Vs. 21-24 – No encerramento, Paulo envia aos crentes romanos as saudações daqueles que estavam com ele. Oito pessoas são nomeadas – “Timóteo” (cooperador de Paulo), “Lúcio”, “Jasom” e “Sosípatro” (parentes de Paulo), “Tércio” (o efetivo escritor da epístola), “Gaio”. (em cuja casa Paulo se hospedou), “Erasto” (o tesoureiro da cidade de Corinto) e “Quarto”.
Esses irmãos juntamente encomendaram os santos em Roma à “graça de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Uma Nota de Advertência


Uma Nota de Advertência

Vs. 17-18 – Antes de encerrar a carta, Paulo emite uma advertência aos santos romanos sobre pessoas que causam divisão. Ele diz: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”. Paulo deu uma advertência semelhante aos anciãos de Éfeso em Atos 20:29-30. Isso mostra que precisamos estar atentos contra aqueles que têm a tendência de reunir pessoas em torno de si mesmos. Essas pessoas muitas vezes têm uma queixa sobre alguma fraqueza entre seus irmãos, especialmente contra os que lideram, e usarão isso como ponto de apoio para sua causa. Muitas vezes terá a aparência de preocupação piedosa, e pessoas inocentes serão tomadas por isso.
Toda essa atividade é, naturalmente, da carne (Gl 5:20) e “em desacordo com a doutrina” (ARA) que aprendemos – a qual diz que todos os Cristãos devem andar juntos em unidade prática sem “divisões” entre eles (1 Co 1:10 – ARA). Uma “divisão [cisma] é uma divisão interna ou uma partição entre os irmãos (1 Co 11:18), ao passo que uma “heresia [seita] é uma divisão exterior entre irmãos, quando parte se rompe e não mais se encontra em comunhão prática com os outros (1 Co 11:19). Como 1 Coríntios 11:18-19 fala de uma “heresia [seita – JND]depois de mencionar uma “divisão [cisma], indica que uma levará à outra, se não for julgada.
A obra maligna aludida aqui em Romanos 16 é aquela que um criador de divisões faz na comunhão dos santos. Os irmãos não são instruídos a excomungá-lo (formalmente colocá-lo fora de comunhão), mas Paulo diz: “afastai-vos” (ARA) dele. Note que Paulo diz: “aqueles que provocam divisões”; ele não diz: “aqueles que seguem uma divisão”. Aprendemos com isso que devemos distinguir entre os líderes e os liderados nesses tipos de rupturas. Devemos, portanto, evitar o líder (ou líderes), mas estender a mão e tentar ajudar aqueles que estão sendo atraídos pelo movimento de divisão. Paulo diz: “Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre” Assim, eles não têm a glória do Senhor diante deles, mas seus próprios interesses egoístas. Os meios pelos quais eles obtêm seguidores são por meio de “suaves palavras e lisonjas”, e o tipo de pessoas que são enganadas por esses causadores de divisão são aquelas que são “simples” e “desavisadas”.
Absalão é um tipo de homem que causa divisão na assembleia (2 Sm 15-18). Ele atraiu alguns após si mesmo, que “na sua simplicidade”, “nada sabiam” (2 Sm 15:11). Seu método era concordar com aqueles que tinham alguma queixa e beijá-los. O resultado foi que ele “furtava o coração dos homens de Israel” (2 Sm 15:1-6 – ARA). A formação de seu partido não aconteceu da noite para o dia; demorou “quatro anos” (2 Sm 15:7 – ARA). (A KJV diz “quarenta”, mas aparentemente é um erro do copista hebreu.) Vagarosa, mas seguramente, Absalão agitou muitos a seguirem após si mesmo. Sejamos, então, cautelosos com homens de boa aparência exterior que nos bajulam; eles poderiam estar preparando uma armadilha para nossos pés.
Vs. 19-20 – Paulo louva os santos romanos por sua “obediência” (foi um testemunho para os homens em todos os lugares) e ele acreditava que eles agiriam com a mesma obediência em suas instruções em relação às pessoas que causavam divisões. Seria um meio de se preservarem. Paulo deu esse aviso porque, embora tivessem começado bem, ele temia que eles pudessem se desviar de alguma forma. E assim, ele os encorajou a manter o foco nas coisas corretas e integras. Ele desejava que eles fossem “sábios no bem, mas símplices no mal”. Isto é porque a ocupação com o mal (ou com os erros do mundo ou com as falhas dos irmãos) pode nos absorver e nos desviar. G. Davison advertiu: “Aqueles que estão ocupados com o fracasso se tornarão um fracasso!”
Paulo lembrou-lhes de que chegaria um tempo “em breve”, quando Deus “esmagará a Satanás” (AIBB), que está por trás de todos esses malignos movimentos entre o povo do Senhor. Até lá, temos que estar em guarda. A morte final de Satanás ocorrerá quando ele for lançado no lago de fogo (Ap 20:10). Paulo acrescenta: “debaixo dos vossos pés”. Assim, os nascidos de Deus vão triunfar por meio de Cristo no final! Até então, Paulo encomenda os santos em Roma à “graça de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Várias Saudações


Várias Saudações

Cap. 16:3-16 – Paulo, então, aproveita a oportunidade para enviar suas saudações a vários irmãos que ele conhecia de Roma – alguns eram de contato pessoal e outros de que ele havia ouvido falar por meio de outros. Ele dedica mais tempo a saudar os santos aqui do que em qualquer outra epístola. Isto foi devido ao fato de que ele ainda não tinha estado em Roma e desejou transmitir seu amor a eles em um nível pessoal e, assim, abrir caminho para sua visita que se aproximava. Vemos nessas saudações delicados toques de afeição e algumas ternas lembranças daqueles que ele conhecia desde os primeiros dias. Isso nos dá percepção quanto à genuinidade do amor que fluía entre a comunhão dos santos naqueles dias. (Paulo menciona 26 nomes e refere-se a muitos outros que não são nomeados. Há nove mulheres mencionadas no capítulo.)
Vs. 3-5a – “Priscila e Áquila” são mencionados primeiro. Seus nomes são encontrados em nada menos que seis lugares nas Escrituras; três vezes o nome de Priscila é mencionado primeiramente (At 18:18; Rm 16:3; 2 Tm 4:19) e três vezes o de Áquila (At 18:2, 26; 1 Co 16:19). Mencionando o nome dela em primeiro lugar não significa que ela era uma mulher arrojada que assumiu a liderança em seu casamento. Um olhar atento para estas seis passagens mostrará que ela é mencionada em primeiro lugar porque a ênfase na passagem está no lado doméstico das coisas, onde a mulher deve “governar a casa” (1 Tm 5:14). Mas quando a ênfase está no ensino ou nos assuntos da assembleia, Áquila é mencionado em primeiro lugar – uma esfera na qual os irmãos devem liderar. Assim, eles eram um casal Cristão modelo. Eles, como Febe, são considerados “cooperadores” na obra do Senhor. Talvez eles também tivessem o dom de “socorros”.
Em uma ocasião, eles “arriscaram” (ARA) suas vidas para ajudar Paulo. Não nos é dito onde ou quando isso aconteceu, mas certamente mostra seu compromisso com a causa do evangelho e seu profundo amor pelo apóstolo. O fato de Paulo dizer que eles “arriscaram a sua própria cabeça [o seu próprio pescoço – JND](singular), mostra que eles eram um em seu propósito em servir ao Senhor. Paulo e os irmãos em toda parte agradeceram ao Senhor por eles. Esta é uma tremenda recomendação.
Além disso, descobrimos que sua casa estava aberta aos santos e que eles estavam dispostos a ter reuniões de assembleia “em sua casa”. Dos versículos 14 e 15, assumimos que os santos em Roma não necessariamente se reuniam em um único local. Parece que havia mais de um lugar de reunião, mas a assembleia era uma. Conforme 1 Coríntios 14:23, vemos que este foi o caso em Corinto também. Em grandes metrópoles com dificuldades de locomoção, não era prático para todos em uma assembleia em uma determinada localidade se reunirem em um só lugar.
V. 5b – Paulo saúda “Epêneto” em seguida. Ele observa que ele era “as primícias da Acaia” (KJV), o que significa que ele foi o primeiro convertido naquela região. No entanto, isso conflita com 1 Coríntios 16:15, que afirma que Estéfanas e sua casa foram os primeiros a serem salvos naquela região. Mas realmente não há dificuldade. “Acaia” aqui em Romanos 16:5 (KJV) é um erro de tradução; deveria ler “Ásia” (em português está correto). Assim, Epêneto foi o primeiro a ser salvo na Ásia Menor (sudoeste da Turquia) e Stephanas foi o primeiro a ser salvo na Acaia (sul da Grécia).
Vs. 6-7 – “Maria” é saudada; ela é lembrada por seu muito trabalho feito para o apóstolo. Então “Andrônico e Júnias” são mencionados, sendo parentes (homens da família – JND) de Paulo. Alguns têm pensado que esta era uma equipe de marido e mulher, porque “Júnias” (ARA) pode ser masculino ou feminino. No entanto, isso parece improvável porque eles foram presos juntos, e as prisões não têm mulheres encarceradas com homens. Ele diz que eles eram “notáveis entre os apóstolos” (ARA), o que significa que eles eram altamente estimados pelos apóstolos por causa do serviço que prestavam. Não diz que eles foram presos ao mesmo tempo e lugar que Paulo, mas eram companheiros de sofrimento nessa maneira. Esses queridos servos se tornaram Cristãos antes de Paulo, e isso nos leva a pensar se eles haviam orado pela conversão de seu “parente” instruído.
Vs. 8-10 – “Amplias”, “Urbano”, “Estáquis” são saudados com pouco comentário. “Apeles” é mencionado como sendo “aprovado” em Cristo. A palavra “aprovado” significa que ele havia sido provado de alguma forma e que ele havia resistido ao teste. Pode ter sido que ele tenha sido pressionado a se retratar em relação à sua fé, mas ele não negaria o Senhor. “Aristóbulo” não é saudado, mas os da sua casa são. Isso significaria que, enquanto o homem mesmo não era salvo, alguns de seus servos eram. Ele era neto de Herodes, o Grande, mas Deus alcançou alguns de seus servos com o evangelho e eles foram salvos. Paulo enviou saudações a eles. A mesma coisa aconteceu com alguns da casa de César (Fp 4:22). Isso mostra o poder da graça de Deus.
V. 11 – “Herodiano”, supomos ser judeu, já que ele era “parente” de Paulo. Tendo sido dado esse nome a ele sugere que era (ou tinha sido) um servo na casa de Herodes.
Tal como acontece com Aristóbulo, “Narciso” não é saudado, mas os da sua casa são. Novamente, isso significaria que, embora o homem não fosse salvo, alguns dos seus familiares eram. A história registra um grande homem de posses com este nome que viveu na época, e que foi influente com Cláudio César. Ele pode ter sido esse próprio homem.
V. 12 – “Trifena e Trifosa” são saudadas como aquelas que estavam trabalhando no Senhor. A julgar pela semelhança de seus nomes, muitos pensaram que provavelmente eram irmãs na carne, assim como irmãs no Senhor. “Pérsida” é mencionada como tendo “trabalhado” muito no Senhor. O fato de que é indicado no tempo passado indica que esta irmã era agora mais velha e incapaz de continuar como ela fez uma vez. No entanto, o serviço que prestou é lembrado pelo apóstolo. (É improvável que ela não fosse capaz de continuar servindo porque estava doente, porque, nesse caso, Paulo teria enviado sua condolência à ela. Também não é provável que ela tivesse deixado de trabalhar porque sua alma havia esfriado. Nesse caso, ele não a teria saudado com saudações tão calorosas). Como regra, Paulo não chamava as irmãs de “amadas” porque isso poderia ser visto como uma demonstração inapropriada de afeição pelo sexo oposto (1 Tm 5:2). Mas neste caso, sendo que Pérsida era provavelmente mais velha, ele a chamava de amada.
V. 13 – “Rufo” é saudado. Os expositores parecem concordar que ele é a mesma pessoa mencionada em Marcos 15:21. Diz que “Simão Cireneu” foi compelido pelos soldados romanos a levar a parte de trás da cruz do nosso Senhor “após [atrás de – JND] d’Ele (Lc 23:26). Em seguida, segue-se um comentário que parece ser uma observação casual – “o pai de Alexandre e de Rufo” (Mc 15:21). Pelo modo como Marcos insere isso, parece que o relacionamento era tão conhecido entre os santos que Paulo não precisou se estender sobre isso. A conclusão pode ser tirada de que este evento deixou uma impressão indelével na família de Simão, e mais tarde eles foram salvos. A esposa de Simão também foi salva, a quem Paulo menciona aqui como “mãe” de Rufo. Ele acrescenta que ela também foi mãe de Paulo – no sentido de que ela desempenhou o papel de mãe para com ele.
V. 14 – Há cinco pessoas mencionadas neste versículo que não são mencionadas em nenhum outro lugar nas Escrituras – “Asíncrito”, “Flegonte”, “Hermas”, “Pátrobas” e “Hermes”. Ao acrescentar: “E aos irmãos que estão com eles”, parece indicar que eles não se reuniam com aqueles na casa de Áquila e Priscila, mas em outras partes da cidade. Eles são saudados junto com os outros no capítulo, indicando que eles não estavam agindo em independência, mas foram considerados como estando no mesmo terreno de comunhão.
V. 15 – Outras cinco pessoas são mencionadas neste versículo – “Filólogo”, “Júlia”, “Nereu”, “sua irmã” e “Olímpia”. Novamente, esses crentes não são mencionados em nenhum outro lugar nas Escrituras. Ao acrescentar: “E todos os santos que com eles estão”, Paulo parece indicar que esses irmãos também estavam reunidos em uma casa diferente naquela vasta cidade. Eles também, como aqueles no versículo 14, estavam em comunhão com os outros santos da cidade como estando no mesmo terreno de comunhão.
V. 16 – Saudações calorosas entre os santos romanos foram encorajadas na forma de “um santo ósculo”. Seu desejo é que eles mostrassem amor e cuidado genuíno uns pelos outros. Ele envia saudações da parte de “todas as assembleias de Cristo” (JND).

APÊNDICE - CARTA DE RECOMENDAÇÃO - Capítulo 16


APÊNDICE - CARTA DE RECOMENDAÇÃO - Capítulo 16

Cap. 16:1-27 – Este capítulo é uma carta de recomendação para uma irmã chamada “Febe”, acompanhada de saudações a vários irmãos em Roma. Inclui uma advertência para se apartarem daqueles que causam divisões e que poderiam enganá-los, e termina com uma doxologia que liga as duas partes do ministério de Paulo como sendo o meio de estabelecer os santos em toda a verdade de Deus.
Vs. 1-2 – Paulo escreve: “Recomendo-vos a nossa irmã Febe, que está no serviço [que é ministra – JND] da igreja em Cencreia” (TB). Esta carta de recomendação apresentou formalmente Febe à assembleia em Roma. Ela estava viajando de Cencreia (o porto de Corinto, a pouco mais de três quilômetros de distância) para aquela área por alguma “coisa [assunto – JND] pessoal, e provavelmente foi a portadora da epístola.
O uso de tais cartas era prática comum entre os irmãos da Igreja primitiva (At 18:27; 2 Co 3:1). A existência delas mostra o cuidado que eles tinham na comunhão entre as assembleias. Havia perigos que ameaçavam a comunhão dos santos, e precisavam ser cuidadosos com quem recebiam – em um nível pessoal (1 Tm 5:22) e coletivamente como assembleias (At 9:26-28). Falsos irmãos estavam entrando na profissão Cristã com má doutrina e práticas ímpias, e estavam corrompendo os santos (2 Co 11:12-15; Gl 5:7-12; 2 Pe 2:1; 1 Jo 4:1-6; Jd 4). Em vista desse perigo, a comunhão dos santos não era aberta, nem era fechada – mas era guardada. Esse cuidado ainda deve ser usado entre as assembleias Cristãs que buscam estar reunidas biblicamente. De fato, como a corrupção na profissão Cristã é maior hoje do que sempre foi, esse cuidado é mais necessário do que nunca. Se uma pessoa em comunhão à Mesa do Senhor for a uma assembleia onde é conhecida, é apreciável ter uma carta, mas não necessário (2 Co 3:1-3). Mas se uma pessoa está visitando uma assembleia onde ela não é conhecida, uma carta de recomendação deve ser utilizada.
Podemos nos perguntar o que essa irmã estava fazendo agindo como “ministra da assembleia” em Cencreia, quando a Escritura ensina que as irmãs não devem ministrar publicamente a Palavra de Deus e ensinar na assembleia (1 Co 14:34-35; 1 Tm 2:11-12). No entanto, esta questão reflete um equívoco comum. O problema é que o indagador está tentando entender a passagem usando os significados convencionais (geralmente aceitos) que os homens associaram aos termos bíblicos. É triste dizer, mas a Cristandade inventou significados não escriturais para muitos termos bíblicos, e essas ideias foram popularizadas e aceitas pelas massas, e isso levou a muita confusão. Ter nossas mentes tendendo para esses pensamentos não bíblicos, torna difícil aprender o verdadeiro significado de uma passagem.
No exemplo diante de nós, é um erro pensar que um “ministro” é um clérigo (um assim-chamado pastor que lidera uma congregação de Cristãos). Como mencionado em nossos comentários sobre “ministério”, no capítulo 12:7, um ministro é uma pessoa (homem ou mulher) que realiza um serviço para o Senhor em coisas espirituais (At 6:4; 1 Pe 4:11) ou em coisas temporais. (Mt 10:41-42; At 6:2-3, 13:5, 19:22; 1 Tm 3:10). Como uma irmã, de acordo com a ordem nas Escrituras, não deve ministrar a Palavra de Deus na assembleia (publicamente), o que Febe ministrou à assembleia tinha que ter sido nas coisas temporais. J. N. Darby afirma em nota de rodapé em sua tradução que a palavra pode ser traduzida como “diaconisa”, que é uma serva que serve em coisas temporais. Ele disse que ela pode ter varrido o chão do local de reunião onde os santos se reuniam em Cencreia, ou algo assim (Notes and Jottings of J. N. Darby, pág. 284). Ela não teria estado oficialmente no encargo de um diácono porque isto deveria ser preenchido por homens (1 Tm 3:8-13). Como Paulo declara que ela era “o amparo de muitos” (AIBB), ela pode ter tido o dom de “socorros [ajudas – JND] (1 Co 12:28).

Um Pedido Triplo de Oração


Um Pedido Triplo de Oração

Vs. 30-33 – Por último, Paulo pede as orações dos romanos em vista deste trabalho. Isso, diz ele, seria “pela causa do Senhor Jesus Cristo” (KJV) e estaria de acordo com “o amor do Espírito”, que é a comunhão mútua dos santos. Seu pedido triplo de oração é baseado na palavra “que”.
  • “Que” ele pudesse ser livre dos judeus incrédulos da Judéia que desesperadamente queriam matá-lo (1 Ts 2:14-16).
  • “Que” a oferta que ele estava trazendo para os crentes judeus fosse aceita em boa graça e seria vista como uma expressão verdadeira do amor de seus irmãos gentios. E, assim, eles seriam unidos como crentes em Cristo. (Paulo pediu isso porque sabia que ainda havia algum preconceito religioso nos santos judeus, e ele esperava que isso acabasse com esses sentimentos).
  • “Que” ele chegasse a Roma com gozo e pela vontade de Deus, e que eles fossem mutuamente renovados. Esta oração foi respondida, mas de um modo muito diferente do que Paulo imaginou; Ele chegou a Roma como prisioneiro. 
Ele termina a parte principal da epístola dizendo aos santos romanos que ele desejava que “o Deus de paz” estivesse com eles, acrescentando um “Amém” de coração.

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