quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Viver em Vista do Tribunal de Cristo


Viver em Vista do Tribunal de Cristo

Cap. 14:10-12 – Isso leva Paulo a falar de uma segunda coisa que deve governar a forma como nos conduzimos em questões relativas à nossa consciência. Ele diz: “Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”. Assim, devemos abster-nos de julgar ou menosprezar aqueles que não veem as coisas como nós, porque se aproxima um dia em que nossas vidas serão revistas no tribunal de Cristo e todos esses exercícios pessoais serão examinados pelo Senhor. Naquele momento Ele manifestará se eles estavam de acordo com a Sua vontade ou se eram meramente da carne.
A primeira destas duas perguntas – “por que julgas teu irmão?” – é dirigida ao Cristão fraco cuja tendência é julgar aqueles que permitem certas coisas que sua consciência não lhe permite fazer. Ele provavelmente verá as liberdades que seu irmão toma como sendo permissividades e o condenará por isso. A segunda pergunta – “por que desprezas teu irmão?” – é dirigida ao Cristão forte cuja tendência é rebaixar aqueles que não têm a luz e a liberdade que ele tem. Paulo lembra a ambos o fato de que todos nós vamos “comparecer ante o tribunal de Cristo” algum dia e veremos essas coisas manifestadas. Paulo cita Isaías 45:23 para mostrar (em princípio) que então “cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”, pelas coisas que permitimos ou não permitimos em nossas vidas.
É significativo que cada vez que o tribunal de Cristo é mencionado no Novo Testamento, ele é visto de um ponto de vista diferente. Quando reunimos essas referências, aprendemos que o Senhor examinará todos os aspectos de nossas vidas. O que será revisto são:
  • Nossos caminhos em geral (2 Co 5:9-10).
  • Nossas palavras (Mt 12:36).
  • Nossas obras de serviço (1 Co 3:12-15).
  • Nossos pensamentos e motivos (1 Co 4:3-5).
  • Nossos exercícios pessoais sobre questões de consciência (Rm 14:10-12).

Assim, está chegando um dia de avaliação quando o Senhor pesará os “porquês” e os “para quês” de nossas vidas. Esse exame trará à luz a realidade das coisas que assumimos como exercícios pessoais. Algumas destas coisas podem se manifestar como sendo carnais, e outras podem provar ser exercícios que eram verdadeiramente do Senhor. O argumento de Paulo aqui é que devemos deixar essas coisas até esse dia, porque não temos a imagem completa agora e somos incapazes de fazer uma avaliação precisa dessas coisas entre nós. Mesmo se o fizéssemos, não podemos pesar os motivos do coração como o Senhor o fará (1 Sm 2:3). Portanto, devemos agora parar e desistir de fazer avaliações dos exercícios pessoais de nossos irmãos – podemos estar errados. Além disso, fazendo julgamentos desnecessários de nossos irmãos agora, corremos o risco de causar uma ruptura na comunhão dos santos.

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