quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

O Dever do Cristão em Relação ao Estado


O Dever do Cristão em Relação ao Estado

Cap. 13:1-7 – Na religião judaica, havia justificativa bíblica para acreditar que a nação de Israel deveria governar as nações da Terra. No entanto, como se tornaram Cristãos, essas esperanças terrenas para o judeu foram suplantadas por esperanças celestiais. Sua cidadania agora estava no céu (Fp 3:20), e eles eram apenas peregrinos e forasteiros passando por este mundo (1 Pe 2:11). Portanto, não era sua posição resistir aos governos sobre eles.
Paulo diz: “Todo o homem esteja sujeito às autoridades superiores [que estão sobre si – JND]. Pois não há autoridade que não venha de Deus; e as que há, têm sido ordenadas por Deus” (TB). Esses crentes precisavam se lembrar de que os governos deste mundo foram estabelecidos por Deus e a atitude Cristã apropriada em relação ao Estado é estar sujeitos às suas ordenanças. É verdade que, se os poderes civis desafiassem a autoridade de Deus e ordenassem algo a nós que Deus proibiu, estariam ultrapassando seus limites. A resposta do apóstolo Pedro em Atos 5:29 fornece luz para nossa conduta em tais situações.
Opor-se ou resistir a um governador em particular é opor-se à autoridade estabelecida por Deus. Essas autoridades foram estabelecidas para conter o mal, embora em muitos casos haja corrupção em seu meio. Em geral eles estão em posições nos governos de vários países para proteger os cidadãos daquele Estado (vs. 3-4). Devemos, portanto, estar sujeitos às autoridades sobre nós por duas razões: não apenas para escapar da punição por agir errado – a “sentença de culpa” (v. 2 – JND), mas também “por causa da consciência” (v. 5 – TB). Aqueles em posições de autoridade são realmente “ministros de Deus” porque os governos foram estabelecidos por Deus (v. 6). Devemos pagar “tributos” (impostos), respeitar a lei (civil) e demonstrar respeito e honra àqueles em autoridade (v. 7).
Ao estarmos sujeitos às autoridades civis “superiores”, não devemos pensar que esses versículos apoiam a ideia de que os Cristãos devam se envolver na política. Por exemplo, não cabe a nós questionar como e onde o dinheiro dos impostos é gasto pelos governos. Paulo cuidadosamente evita qualquer ideia de que a Igreja e o Estado devam estar unidos, como fizeram as igrejas nacionais da Reforma. Ele também é cuidadoso para não ir ao outro extremo colocando a Igreja em oposição ao Estado, que era a tendência dos judeus.
Resumindo a responsabilidade do Cristão em relação às autoridades civis, devemos: pagar, orar e obedecer:
  • Pagamos tributo – impostos (Rm 13:6-7).
  • Oramos por todos em autoridade (1 Tm 2:2).
  • Obedecemos àqueles em autoridade (Tt 3:1).



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Uma Publicação VERDADES VIVAS

O Livro impresso  está disponível  ➪   AQUI  O Livro eletrônico está disponível  ➪   AQUI Caso queria compartilhar este livro, segue o l...