As
Escrituras Ensinam que Judeus Convertidos e Gentios Serão Abençoados Juntos sob
Cristo
Cap. 15:8-13 – Nos capítulos 1 a 3, vimos os judeus e gentios em
posições bem diferentes – na verdade, em polos opostos, naturalmente falando.
Mas tendo falhado em sua responsabilidade para com Deus, seus pecados os
reduziram a um denominador comum como pecadores. Nos capítulos 3:21-8:39, vimos
crentes dentre os judeus e gentios juntamente abençoados pela justiça de Deus.
Então, nos capítulos 12-15:7, os judeus e gentios crentes foram exortados a
caminhar juntos em unidade prática, não permitindo que preconceitos e estilos
de vida antigos interferissem.
Vs. 8-12 – Para ajudá-los com isso, nos próximos cinco versículos,
Paulo mostra que o ministério de “Jesus
Cristo” à “circuncisão” na
verdade inclui judeus e gentios. De fato, sempre foi Sua intenção “que os gentios glorifiquem a Deus por
causa da Sua misericórdia” (ARA) e assim fossem abençoados em conexão com
Israel. Quatro Escrituras são citadas das três partes principais do Velho
Testamento – a Lei, os Salmos e os Profetas (Lucas 24:44) - para provar isso.
V. 9 – No Salmo 18:49, Davi antecipou um dia em que o Senhor “cantará” a Deus no meio de uma
multidão de gentios crentes.
V. 10 – Em Deuteronômio 32:43, Moisés anuncia que chegaria o tempo em
que os gentios convertidos se “alegrariam”
nas bênçãos da salvação “com o seu povo”
Israel.
V. 11 – No Salmo 117:1, ouvimos Israel convidando os gentios a “louvar ao Senhor” com eles.
V. 12 – Em Isaías 11:10, o profeta fala da inclusão dos gentios no
reinado do Messias de Israel.
Essas Escrituras não ensinam que os crentes dentre os gentios seriam
parte da Igreja – o que é revelado no Mistério. Mas elas mostram que Deus quer
que judeus e gentios convertidos se regozijem juntamente ao confiarem em
Cristo. Ao afirmar isso, Paulo dá a entender que nossos corações, portanto,
devem ser largos o suficiente para incluir ambos (judeus e gentios) em assuntos
de comunhão prática. Já que muitas das diferenças entre crentes na Igreja
primitiva tinham se originado de suas vidas anteriores como judeus e gentios,
ele desejava que essa verdade os encorajasse a usar a diligência para caminhar
juntos em união prática. Isso encerra formalmente as exortações da epístola.
V. 13 – Paulo conclui com uma bendição recomendando os santos romanos
ao “Deus de esperança” que os
encheria de “gozo e paz” e “crendo” com confiança de que eles “abundariam em esperança” até o fim.
Essencialmente, seu desejo por eles é que fossem encontrados em um bom estado
espiritual de alma, e assim serem capazes, “pelo
poder do Espírito Santo” (ARA), de colocar em prática as exortações que ele
havia dado.
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