Três
aspectos da Santificação
Existem três aspectos da santificação (santidade) nas Escrituras que não devemos
confundir:
- Há a santificação absoluta ou posicional como encontrada em At 26:18; 1 Co 1:2, 30, 6:11; 2 Ts 2:13; Hb 10:10, 14; e 1 Pe 1:2. Isso tem a ver com os crentes sendo separados para Deus, nascendo de novo e sendo salvos.
- Há a santificação progressiva ou prática, como em Jo 17:17-19; Rm 6:19-22; 2 Co 7:1; Ef 5:26-27; 1 Ts 4:4-7, 5:23; Hb 12:14. Isso tem a ver com o exercício dos crentes desenvolvendo santidade em suas vidas.
- Há a santificação relativa, que tem a ver com uma pessoa sendo colocada em um lugar de associação externa com algo santo.
A santificação relativa também é vista
em 1 Coríntios 7:14, mas em uma conexão completamente diferente. Nesse caso,
diz-se que um marido incrédulo é “santificado”
por causa de sua associação com sua esposa crente. Isso não significa que ele é
salvo, mas que está em um lugar de santo privilégio. A santificação relativa
também é vista em Hebreus 10:29, mas em uma conexão diferente novamente. Os
judeus que professavam fé em Cristo e assumiam uma posição Cristã estavam em um
lugar santificado, mas isso não significa que eles eram salvos. O escritor de
Hebreus os adverte que se abandonassem essa posição Cristã, eles provariam ser
apóstatas e não haveria nada além de juízo para eles (Hb 10:30-31). O argumento
de Paulo aqui em Romanos 11:16 é que se a “raiz”
da nação (Abraão) foi colocada em um lugar santo de privilégio em relação a
Deus, então os “ramos” (descendentes
de Abraão – a nação de Israel) estão naquele lugar também (Dt 7:6, 14:2; 1 Rs
8:53; Am 3:3). Ele não está falando do que é vital por meio do novo nascimento,
mas de estar em um lugar de favor e privilégio por meio de sua associação com
Abraão.
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