UM
PARÊNTESE
Capítulo
7:7-25
O
PROCESSO EXPERIMENTAL PELO QUAL PASSA UMA ALMA AO APRENDER A APLICAR OS
PRINCÍPIOS DA LIBERTAÇÃO
Neste ponto do texto, um longo
parêntese é inserido para nos mostrar que a libertação do poder e da ação da
natureza pecaminosa não é obtida por nossa própria força. Essa é uma lição
importante para se aprender e, na maioria dos casos, é aprendida lentamente.
Essa lentidão decorre de não se entender que não apenas fizemos coisas más, mas
que nós mesmos somos completamente maus. Devemos aprender que não há nada em
nós, naturalmente falando, que possa nos capacitar para um viver santo e,
portanto, é inútil olharmos para nosso interior para a libertação do pecado. O
problema é que somos lentos em desistir de nós mesmos admitindo-nos como
impotentes. Achamos que ainda existe algo de bom em nós – mesmo que seja um
pouco – e, consequentemente, tentamos ajudar o processo. Mas esta é uma fórmula
para o fracasso. Portanto, é necessário que tenhamos alguma experiência prática
quanto à verdadeira maldade de nossa carne e, assim, desistamos de nós mesmos e
nos voltemos para Cristo para a libertação prática. Nesse parêntese, Paulo
ilustra o processo experimental pelo qual uma pessoa passa para aprender a
desistir de si mesma e a aplicar os princípios de Deus de libertação (conforme
dados no capítulo 6) – os quais levam à libertação e à santificação prática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário