OS
JUDEUS ILUMINADOS
O
homem religioso favorecido com a palavra de Deus está sob a sentença do
juízo divino
Capítulos 2:17–3:8
Paulo prossegue e diz: “Eis que tu que tens por sobrenome judeu...”.
Ao se voltar para falar aos judeus, fica claro que ele passou para a terceira
classe de homens na raça humana. Agora é a vez dos judeus esclarecidos serem intimados
para o tribunal de Deus. Até agora, no indiciamento de Paulo, os judeus teriam
concordado com tudo o que ele disse sobre os gentios que mereciam estar sob a
sentença do juízo de Deus. Mas agora, nessa passagem, Paulo prossegue mostrando
que os judeus não deveriam pensar que estavam isentos de alguma forma. Eles
também são culpados e estão sob a sentença do juízo divino porque além de terem
o testemunho da criação e o testemunho de suas consciências, também têm o
testemunho da “lei” de Deus – as
Escrituras do Velho Testamento.
Por terem recebido privilégios
especiais de Deus, os judeus têm uma falsa sensação de segurança em relação ao julgamento.
Essa falsa segurança é baseada em um mal-entendido de três coisas:
- Eles eram descendentes de Abraão (Jo 8:33).
- Eles eram os guardiões da Lei (Rm 3:2).
- Eles eram circuncidados (Gn 17:11).
Assim, os judeus confiavam em sua hereditariedade, em seu conhecimento e em uma ordenança. Eles achavam que essas coisas
garantiam que não seriam condenados quando saíssem deste mundo. Nesta próxima
série de versículos, Paulo retoma essas três coisas, uma de cada vez, e mostra
que nem a “lei”, nem a “circuncisão”, nem ser um “judeu” podem abrigar uma pessoa do
castigo de seus pecados. De fato, ele mostra que aqueles sinais exteriores do
favor de Deus na verdade tornam os judeus mais responsáveis do que os gentios
que foram menos privilegiados.
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