domingo, 16 de setembro de 2018

A Lei não Pode Proteger um Judeu do Julgamento


A Lei não Pode Proteger um Judeu do Julgamento

Cap. 2:17-24 – Os judeus “repousaram” no fato de que Deus lhes havia dado a Lei – as Escrituras do Velho Testamento. Eles viram isso como um sinal de que Deus os aprovou. Assim, criam que de todos os povos, eles estariam isentos do julgamento de Deus. Isto, no entanto, não é verdade; as próprias Escrituras sobre as quais eles descansaram ensinam que Deus julgará Seu povo (Sl 50:4, Sl 135:14; Am 3:2). Paulo prossegue mostrando que a luz que a Lei derrama sobre os homens não os protege do julgamento, mas sim expõe todos os que ficam aquém de seus padrões.
 V. 18 – A responsabilidade dos judeus foi ampliada pelo fato de estarem familiarizados com as exigências declaradas na Palavra escrita de Deus. Conheciam a “vontade” de Deus e, portanto, eram capazes de “aprovar as coisas excelentes”. Eles podiam avaliar com precisão questões de diferenças sutis em relação à conduta moral porque eram “instruídos por lei”. (“Sabes a Sua vontade” não poderia estar se referindo ao Mistério da Sua vontade em Efésios 1:9-10, porque isso não fora revelado no Velho Testamento (Rm 16:25; Ef 3:5, 9). É antes o conhecimento da Sua vontade em assuntos morais e práticos da vida).
Vs. 19-20 – Tendo e conhecendo a Lei, era a mente de Deus que os judeus fossem Seu instrumento para instruir os gentios nas coisas pertencentes ao reino de Deus. Paulo fala de quatro coisas nas quais os judeus se orgulhavam, como vaso especial de testemunho de Deus para o mundo. Eles eram:
  • Guia dos cegos”.
  • Luz dos que estão em trevas”.
  • Instruidor dos néscios”.
  • Mestre de crianças”.
Seu objetivo ao apresentar isso era mostrar que os judeus eram muito mais responsáveis ​​que os gentios, pois aqueles que ensinam a Palavra de Deus devem praticar as coisas que ensinam.
Vs. 21-24 – Paulo então faz aos judeus uma série de perguntas retóricas sobre se praticavam o que ensinavam. Ele responde suas próprias perguntas com o fato de condenar que não tinham praticado o que haviam professado ensinar, e assim provou que eram hipócritas. Ele diz: “Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei?”. Em vez de atrair pessoas para Deus, a hipocrisia deles tornara “o nome de Deus” “blasfemado entre os gentios”. Paulo cita Isaías 52:5 para apoiar esta acusação.
Assim, Paulo mostra que porque conheciam e ensinavam os requisitos de Deus na Lei, mas não os praticavam, eles eram muito mais culpados que as duas classes de gentios a quem já havia se dirigido. Tiago confirma isso; ele disse que todos os que assumem lugar de mestre estão em perigo do “mais duro juízo”, se falharem (Tg 3:1). Este foi definitivamente o caso com os judeus. Ter a Lei (v. 17), conhecer a Lei (v. 18) e ensinar a Lei (vs. 19-20) não salva o judeu. Mas essas coisas o tornam extremamente responsável. Esse fato sustenta o que Paulo já estabeleceu no capítulo 2, referente ao julgamento de Deus – que o aumento da luz traz o aumento da responsabilidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Uma Publicação VERDADES VIVAS

O Livro impresso  está disponível  ➪   AQUI  O Livro eletrônico está disponível  ➪   AQUI Caso queria compartilhar este livro, segue o l...