O
Veredito
Assim, seguindo as imagens do
tribunal que Paulo tem usado, a oportunidade – por assim dizer – é dada para
aqueles sob acusação, fazerem sua defesa. No entanto, a evidência é tão
esmagadora contra toda a humanidade que “toda
a boca” é “fechada” e todo o mundo
permanece “condenável diante de Deus”.
Cap. 3:20 – Tendo sido provado como
culpado, o acusado pode pensar que pode apelar da sentença com base em suas
(supostas) boas obras por guardar a lei. Mas Paulo contrapõe isso mostrando que
não há chance de se apelar com base nisso, porque “nenhuma carne será justificada diante d’Ele pelas obras da lei”.
Jó também condena qualquer tentativa de justificação própria diante de Deus.
Ele diz: “Se eu me justificar, a minha
boca me condenará; se reto me disser, então me declarará perverso” (Jó
9:20).
Isso
leva Paulo a fazer uma última observação sobre o propósito da lei. Ele diz: “porque pela lei vem o conhecimento do
pecado”. Para esclarecer qualquer mal-entendido, ele afirma que a Lei não foi dada aos homens para que
pudessem se justificar, mas para que tivessem “o conhecimento do pecado”. Quando a lei é aplicada aos homens como
o padrão santo de Deus, ela testemunha o fato de que todos os homens são
pecadores totalmente arruinados. Da mesma forma, um carpinteiro usará um nível
para estabelecer uma linha reta, a partir da qual irá construir um projeto. Ao
estabelecer um plano nivelado, poderá determinar se os outros componentes com
os quais está trabalhando são adequados, comparando-os com a linha reta. Novamente,
um espelho é útil para ver se nossos rostos estão sujos, mas não pode lavar
nossos rostos sujos; não foi feito para esse propósito. Logo, a Lei foi dada
para convencer os homens de seus pecados e ajudá-los a ver sua pecaminosidade
mais claramente (cap. 5:20). Ela não pode e nunca pretendeu salvar homens do julgamento
de seus pecados.
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