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Romanos - A Justiça de Deus Declarada no Evangelho, Desvendada em Seus Caminhos Dispensacionais
© Christian Truth Publishing - 9-B Appledale Road Hamer Bay (Mactier) ON P0C 1H0 CANADA - Traduzido, publicado e distribuído no Brasil com autorização do autor por Verdades Vivas - verdadesvivas.com.br
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Os Dois Temas do Ministério de Paulo – Os Meios pelos Quais um Crente é Estabelecido
Os Dois Temas do Ministério de Paulo
– Os Meios pelos Quais um Crente é Estabelecido
Vs. 25-27 – Paulo expressa um último desejo que ele tinha pelos santos
romanos (na verdade, pelos santos em todo lugar) – que Deus os “confirmasse [estabelecesse – JND]” na
verdade. Ele menciona que isso envolvia duas coisas – ter um entendimento de
seu “evangelho” e ter um
entendimento do “mistério”. Esses constituem
os dois grandes temas de seu ministério (Ef 3:8-9; Cl 1:23-28) e são declarados
pela palavra “conforme” no versículo
25.
- “Conforme [segundo] o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo.”
- “Conforme revelação do mistério.”
Note que Paulo não considerou uma pessoa estabelecida na verdade até
que ele não apenas abraçasse a verdade do evangelho, mas também abraçasse a
verdade do Mistério. Hoje, os Cristãos, em sua maioria, são gratos por saber
que são salvos por crerem no evangelho, mas eles parecem ter pouca preocupação
com a revelação do Mistério.
O evangelho de Paulo fala da glória de Deus em atender a nossa
necessidade como pecadores, e que por crer em sua mensagem, somos trazidos à
possessão de muitas bênçãos espirituais no Cristo ressuscitado e elevado ao
céu. O Mistério, por outro lado, fala da glória de Deus em Cristo, a Cabeça da
Igreja. Ele revela nossos relacionamentos como um corpo e privilégios comuns em
conexão com o chamado e o destino da Igreja. Isso incluiria as ordenações
práticas concernentes à atual função da Igreja na Terra, dando expressão à
verdade de que é um só corpo. Ignorância ao que o Mistério revela forma a base
de grande parte da confusão na Igreja hoje. W. Kelly disse: “Um dos sinais e
provas melancólicos de onde a Igreja está agora, é que mesmo nos mais zelosos
filhos de Deus há pouca preocupação em refrescar o coração dos santos. O zelo
está preocupado na simples conversão dos pecadores. A glória de Deus na Igreja
não é considerada, e o amor de Cristo por Seu corpo e por cada membro é
ignorado em sua maior parte” (The Epistle
to Philemon, pág. 148).
O Mistério não é algo enigmático; é um segredo santo que esteve “oculto” no coração de Deus desde antes
da fundação do mundo (Ef 3:9). Tem a ver com o grande propósito de Deus em
glorificar o Seu Filho em duas esferas (no céu e na Terra) no reino milenar
vindouro (“a Dispensação da plenitude
dos Tempos” – Ef 1:8-10), por meio de um vaso de testemunho especialmente
formado – a Igreja, que é o corpo e a noiva de Cristo (Ef 1:22-23, 5:25-32; Ap
21:9-22:5). Efésios destaca o chamado e o destino da Igreja em sua associação
pública com Cristo, enquanto Colossenses e 1 Coríntios revelam o caráter
presente e o funcionamento prático da Igreja enquanto está aqui na Terra.
V. 26 – Paulo diz que, embora esta verdade era oculta, agora é
manifestada “pelas Escrituras
proféticas” (ARA). Estes não são os escritos dos profetas no Velho
Testamento, porque a revelação da Igreja não foi dada a eles; era desconhecida
por aqueles “noutros séculos” (Ef
3:5). Paulo está falando dos profetas do Novo Testamento aos quais foi dada a
verdade do Mistério para comunicarem à Igreja. Essas seriam as epístolas em
geral. (Notes and Jottings of J. N. Darby,
pág. 328). W. Kelly disse que essas Escrituras seriam “os escritos inspirados
em geral do Novo Testamento, pois a Igreja é edificada sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas” (The Bible Treasury,
vol. 13, pág. 352). Paulo deve ter falado antecipadamente, porque muitas das
epístolas ainda não haviam sido escritas na época em que escreveu aos romanos.
A razão de Paulo ao declarar seu desejo pelo estabelecimento de santos
romanos era que eles não seriam apenas inteligentes quanto ao propósito de
Deus, mas também seriam menos propensos a serem influenciados por aqueles que
trabalhavam para dividir o rebanho.
Vs. 27 – Paulo dá uma bênção final: “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o
sempre. Amém.”
Saudações de Encerramento
Saudações de Encerramento
Vs. 21-24 – No encerramento, Paulo envia aos crentes romanos as
saudações daqueles que estavam com ele. Oito pessoas são nomeadas – “Timóteo” (cooperador de Paulo), “Lúcio”, “Jasom” e “Sosípatro”
(parentes de Paulo), “Tércio” (o
efetivo escritor da epístola), “Gaio”.
(em cuja casa Paulo se hospedou), “Erasto”
(o tesoureiro da cidade de Corinto) e “Quarto”.
Esses irmãos juntamente encomendaram os santos em Roma à “graça de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Uma Nota de Advertência
Uma Nota de Advertência
Vs. 17-18 – Antes de encerrar a carta, Paulo emite uma advertência aos
santos romanos sobre pessoas que causam divisão. Ele diz: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos
contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”. Paulo deu uma
advertência semelhante aos anciãos de Éfeso em Atos 20:29-30. Isso mostra que
precisamos estar atentos contra aqueles que têm a tendência de reunir pessoas
em torno de si mesmos. Essas pessoas muitas vezes têm uma queixa sobre alguma
fraqueza entre seus irmãos, especialmente contra os que lideram, e usarão isso
como ponto de apoio para sua causa. Muitas vezes terá a aparência de
preocupação piedosa, e pessoas inocentes serão tomadas por isso.
Toda essa atividade é, naturalmente, da carne (Gl 5:20) e “em desacordo com a doutrina” (ARA) que
aprendemos – a qual diz que todos os Cristãos devem andar juntos em unidade
prática sem “divisões” entre eles (1
Co 1:10 – ARA). Uma “divisão [cisma]” é uma divisão interna ou uma partição entre os irmãos (1 Co
11:18), ao passo que uma “heresia [seita]” é uma divisão exterior entre irmãos, quando parte se rompe e não
mais se encontra em comunhão prática com os outros (1 Co 11:19). Como 1
Coríntios 11:18-19 fala de uma “heresia [seita – JND]” depois de mencionar uma
“divisão [cisma]”, indica que uma
levará à outra, se não for julgada.
A obra maligna aludida aqui em Romanos 16 é aquela que um criador de
divisões faz na comunhão dos santos. Os irmãos não são instruídos a
excomungá-lo (formalmente colocá-lo fora de comunhão), mas Paulo diz: “afastai-vos” (ARA) dele. Note que
Paulo diz: “aqueles que provocam
divisões”; ele não diz: “aqueles que seguem
uma divisão”. Aprendemos com isso que devemos distinguir entre os líderes e os
liderados nesses tipos de rupturas. Devemos, portanto, evitar o líder (ou
líderes), mas estender a mão e tentar ajudar aqueles que estão sendo atraídos
pelo movimento de divisão. Paulo diz: “Porque
os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre” Assim,
eles não têm a glória do Senhor diante deles, mas seus próprios interesses
egoístas. Os meios pelos quais eles obtêm seguidores são por meio de “suaves palavras e lisonjas”, e o tipo
de pessoas que são enganadas por esses causadores de divisão são aquelas que
são “simples” e “desavisadas”.
Absalão é um tipo de homem que causa divisão na assembleia (2 Sm
15-18). Ele atraiu alguns após si mesmo, que “na sua simplicidade”, “nada
sabiam” (2 Sm 15:11). Seu método era concordar com aqueles que tinham
alguma queixa e beijá-los. O resultado foi que ele “furtava o coração dos homens de Israel” (2 Sm 15:1-6 – ARA). A
formação de seu partido não aconteceu da noite para o dia; demorou “quatro anos” (2 Sm 15:7 – ARA). (A KJV
diz “quarenta”, mas aparentemente é um erro do copista hebreu.) Vagarosa, mas
seguramente, Absalão agitou muitos a seguirem após si mesmo. Sejamos, então,
cautelosos com homens de boa aparência exterior que nos bajulam; eles poderiam
estar preparando uma armadilha para nossos pés.
Vs. 19-20 – Paulo louva os santos romanos por sua “obediência” (foi um testemunho para os homens em todos os lugares)
e ele acreditava que eles agiriam com a mesma obediência em suas instruções em
relação às pessoas que causavam divisões. Seria um meio de se preservarem.
Paulo deu esse aviso porque, embora tivessem começado bem, ele temia que eles
pudessem se desviar de alguma forma. E assim, ele os encorajou a manter o foco
nas coisas corretas e integras. Ele desejava que eles fossem “sábios no bem, mas símplices no mal”.
Isto é porque a ocupação com o mal (ou com os erros do mundo ou com as falhas
dos irmãos) pode nos absorver e nos desviar. G. Davison advertiu: “Aqueles que
estão ocupados com o fracasso se tornarão um fracasso!”
Paulo lembrou-lhes de que chegaria um tempo “em breve”, quando Deus “esmagará
a Satanás” (AIBB), que está por trás de todos esses malignos movimentos
entre o povo do Senhor. Até lá, temos que estar em guarda. A morte final de
Satanás ocorrerá quando ele for lançado no lago de fogo (Ap 20:10). Paulo
acrescenta: “debaixo dos vossos pés”.
Assim, os nascidos de Deus vão triunfar por meio de Cristo no final! Até então,
Paulo encomenda os santos em Roma à “graça
de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Várias Saudações
Várias Saudações
Cap. 16:3-16 – Paulo, então, aproveita a oportunidade para enviar suas
saudações a vários irmãos que ele conhecia de Roma – alguns eram de contato
pessoal e outros de que ele havia ouvido falar por meio de outros. Ele dedica
mais tempo a saudar os santos aqui do que em qualquer outra epístola. Isto foi
devido ao fato de que ele ainda não tinha estado em Roma e desejou transmitir
seu amor a eles em um nível pessoal e, assim, abrir caminho para sua visita que
se aproximava. Vemos nessas saudações delicados toques de afeição e algumas
ternas lembranças daqueles que ele conhecia desde os primeiros dias. Isso nos
dá percepção quanto à genuinidade do amor que fluía entre a comunhão dos santos
naqueles dias. (Paulo menciona 26 nomes e refere-se a muitos outros que não são
nomeados. Há nove mulheres mencionadas no capítulo.)
Vs. 3-5a – “Priscila e Áquila”
são mencionados primeiro. Seus nomes são encontrados em nada menos que seis
lugares nas Escrituras; três vezes o nome de Priscila é mencionado
primeiramente (At 18:18; Rm 16:3; 2 Tm 4:19) e três vezes o de Áquila (At 18:2,
26; 1 Co 16:19). Mencionando o nome dela em primeiro lugar não significa que
ela era uma mulher arrojada que assumiu a liderança em seu casamento. Um olhar
atento para estas seis passagens mostrará que ela é mencionada em primeiro
lugar porque a ênfase na passagem está no lado doméstico das coisas, onde a
mulher deve “governar a casa” (1 Tm
5:14). Mas quando a ênfase está no ensino ou nos assuntos da assembleia, Áquila
é mencionado em primeiro lugar – uma esfera na qual os irmãos devem liderar.
Assim, eles eram um casal Cristão modelo. Eles, como Febe, são considerados “cooperadores” na obra do Senhor.
Talvez eles também tivessem o dom de “socorros”.
Em uma ocasião, eles “arriscaram”
(ARA) suas vidas para ajudar Paulo. Não nos é dito onde ou quando isso
aconteceu, mas certamente mostra seu compromisso com a causa do evangelho e seu
profundo amor pelo apóstolo. O fato de Paulo dizer que eles “arriscaram a sua própria cabeça [o seu próprio pescoço – JND]” (singular), mostra que eles eram um em seu propósito em servir ao Senhor.
Paulo e os irmãos em toda parte agradeceram ao Senhor por eles. Esta é uma
tremenda recomendação.
Além disso, descobrimos que sua casa estava aberta aos santos e que
eles estavam dispostos a ter reuniões de assembleia “em sua casa”. Dos versículos 14 e 15, assumimos que os santos em
Roma não necessariamente se reuniam em um único local. Parece que havia mais de
um lugar de reunião, mas a assembleia era uma. Conforme 1 Coríntios 14:23,
vemos que este foi o caso em Corinto também. Em grandes metrópoles com
dificuldades de locomoção, não era prático para todos em uma assembleia em uma
determinada localidade se reunirem em um só lugar.
V. 5b – Paulo saúda “Epêneto”
em seguida. Ele observa que ele era “as
primícias da Acaia” (KJV), o que significa que ele foi o primeiro
convertido naquela região. No entanto, isso conflita com 1 Coríntios 16:15, que
afirma que Estéfanas e sua casa foram os primeiros a serem salvos naquela
região. Mas realmente não há dificuldade. “Acaia”
aqui em Romanos 16:5 (KJV) é um erro de tradução; deveria ler “Ásia” (em português está correto).
Assim, Epêneto foi o primeiro a ser salvo na Ásia Menor (sudoeste da Turquia) e
Stephanas foi o primeiro a ser salvo na Acaia (sul da Grécia).
Vs. 6-7 – “Maria” é
saudada; ela é lembrada por seu muito trabalho feito para o apóstolo. Então “Andrônico e Júnias” são mencionados,
sendo parentes (homens da família –
JND) de Paulo. Alguns têm pensado que esta era uma equipe de marido e mulher,
porque “Júnias” (ARA) pode ser
masculino ou feminino. No entanto, isso parece improvável porque eles foram
presos juntos, e as prisões não têm mulheres encarceradas com homens. Ele diz
que eles eram “notáveis entre os
apóstolos” (ARA), o que significa que eles eram altamente estimados pelos
apóstolos por causa do serviço que prestavam. Não diz que eles foram presos ao
mesmo tempo e lugar que Paulo, mas eram companheiros de sofrimento nessa
maneira. Esses queridos servos se tornaram Cristãos antes de Paulo, e isso nos
leva a pensar se eles haviam orado pela conversão de seu “parente” instruído.
Vs. 8-10 – “Amplias”, “Urbano”, “Estáquis” são saudados com pouco comentário. “Apeles” é mencionado como sendo “aprovado” em Cristo. A palavra “aprovado” significa que ele havia sido provado de alguma forma e
que ele havia resistido ao teste. Pode ter sido que ele tenha sido pressionado
a se retratar em relação à sua fé, mas ele não negaria o Senhor. “Aristóbulo” não é saudado, mas os da sua casa são. Isso significaria que,
enquanto o homem mesmo não era salvo, alguns de seus servos eram. Ele era neto
de Herodes, o Grande, mas Deus alcançou alguns de seus servos com o evangelho e
eles foram salvos. Paulo enviou saudações a eles. A mesma coisa aconteceu com
alguns da casa de César (Fp 4:22). Isso mostra o poder da graça de Deus.
V. 11 – “Herodiano”,
supomos ser judeu, já que ele era “parente”
de Paulo. Tendo sido dado esse nome a ele sugere que era (ou tinha sido) um
servo na casa de Herodes.
Tal como acontece com Aristóbulo, “Narciso”
não é saudado, mas os da sua casa são. Novamente, isso significaria que, embora
o homem não fosse salvo, alguns dos seus familiares eram. A história registra
um grande homem de posses com este nome que viveu na época, e que foi influente
com Cláudio César. Ele pode ter sido esse próprio homem.
V. 12 – “Trifena e Trifosa”
são saudadas como aquelas que estavam trabalhando no Senhor. A julgar pela
semelhança de seus nomes, muitos pensaram que provavelmente eram irmãs na
carne, assim como irmãs no Senhor. “Pérsida”
é mencionada como tendo “trabalhado”
muito no Senhor. O fato de que é indicado no tempo passado indica que esta irmã
era agora mais velha e incapaz de continuar como ela fez uma vez. No entanto, o
serviço que prestou é lembrado pelo apóstolo. (É improvável que ela não fosse
capaz de continuar servindo porque estava doente, porque, nesse caso, Paulo
teria enviado sua condolência à ela. Também não é provável que ela tivesse
deixado de trabalhar porque sua alma havia esfriado. Nesse caso, ele não a
teria saudado com saudações tão calorosas). Como regra, Paulo não chamava as
irmãs de “amadas” porque isso
poderia ser visto como uma demonstração inapropriada de afeição pelo sexo
oposto (1 Tm 5:2). Mas neste caso, sendo que Pérsida era provavelmente mais
velha, ele a chamava de amada.
V. 13 – “Rufo” é saudado.
Os expositores parecem concordar que ele é a mesma pessoa mencionada em Marcos
15:21. Diz que “Simão Cireneu” foi
compelido pelos soldados romanos a levar a parte de trás da cruz do nosso
Senhor “após [atrás de – JND]” d’Ele
(Lc 23:26). Em seguida, segue-se um comentário que parece ser uma observação
casual – “o pai de Alexandre e de Rufo”
(Mc 15:21). Pelo modo como Marcos insere isso, parece que o relacionamento era
tão conhecido entre os santos que Paulo não precisou se estender sobre isso. A
conclusão pode ser tirada de que este evento deixou uma impressão indelével na
família de Simão, e mais tarde eles foram salvos. A esposa de Simão também foi
salva, a quem Paulo menciona aqui como “mãe”
de Rufo. Ele acrescenta que ela também foi mãe de Paulo – no sentido de que ela
desempenhou o papel de mãe para com ele.
V. 14 – Há cinco pessoas mencionadas neste versículo que não são
mencionadas em nenhum outro lugar nas Escrituras – “Asíncrito”, “Flegonte”, “Hermas”, “Pátrobas” e “Hermes”. Ao
acrescentar: “E aos irmãos que estão com
eles”, parece indicar que eles não se reuniam com aqueles na casa de Áquila
e Priscila, mas em outras partes da cidade. Eles são saudados junto com os
outros no capítulo, indicando que eles não estavam agindo em independência, mas
foram considerados como estando no mesmo terreno de comunhão.
V. 15 – Outras cinco pessoas são mencionadas neste versículo – “Filólogo”, “Júlia”, “Nereu”, “sua irmã” e “Olímpia”. Novamente, esses crentes não são mencionados em nenhum
outro lugar nas Escrituras. Ao acrescentar: “E todos os santos que com eles estão”, Paulo parece indicar que
esses irmãos também estavam reunidos em uma casa diferente naquela vasta
cidade. Eles também, como aqueles no versículo 14, estavam em comunhão com os
outros santos da cidade como estando no mesmo terreno de comunhão.
V. 16 – Saudações calorosas entre os santos romanos foram encorajadas
na forma de “um santo ósculo”. Seu
desejo é que eles mostrassem amor e cuidado genuíno uns pelos outros. Ele envia
saudações da parte de “todas as
assembleias de Cristo” (JND).
APÊNDICE - CARTA DE RECOMENDAÇÃO - Capítulo 16
APÊNDICE - CARTA DE RECOMENDAÇÃO - Capítulo 16
Cap. 16:1-27 – Este capítulo é uma carta de recomendação para uma irmã
chamada “Febe”, acompanhada de
saudações a vários irmãos em Roma. Inclui uma advertência para se apartarem
daqueles que causam divisões e que poderiam enganá-los, e termina com uma doxologia
que liga as duas partes do ministério de Paulo como sendo o meio de estabelecer
os santos em toda a verdade de Deus.
Vs. 1-2 – Paulo escreve: “Recomendo-vos
a nossa irmã Febe, que está no serviço [que é ministra – JND] da
igreja em Cencreia” (TB). Esta carta de recomendação apresentou formalmente
Febe à assembleia em Roma. Ela estava viajando de Cencreia (o porto de Corinto,
a pouco mais de três quilômetros de distância) para aquela área por alguma “coisa [assunto – JND]” pessoal,
e provavelmente foi a portadora da epístola.
O uso de tais cartas era prática comum entre os irmãos da Igreja
primitiva (At 18:27; 2 Co 3:1). A existência delas mostra o cuidado que eles
tinham na comunhão entre as assembleias. Havia perigos que ameaçavam a comunhão
dos santos, e precisavam ser cuidadosos com quem recebiam – em um nível pessoal
(1 Tm 5:22) e coletivamente como assembleias (At 9:26-28). Falsos irmãos
estavam entrando na profissão Cristã com má doutrina e práticas ímpias, e
estavam corrompendo os santos (2 Co 11:12-15; Gl 5:7-12; 2 Pe 2:1; 1 Jo 4:1-6;
Jd 4). Em vista desse perigo, a comunhão dos santos não era aberta, nem era
fechada – mas era guardada. Esse cuidado ainda deve ser usado entre as
assembleias Cristãs que buscam estar reunidas biblicamente. De fato, como a
corrupção na profissão Cristã é maior hoje do que sempre foi, esse cuidado é
mais necessário do que nunca. Se uma pessoa em comunhão à Mesa do Senhor for a
uma assembleia onde é conhecida, é apreciável
ter uma carta, mas não necessário (2
Co 3:1-3). Mas se uma pessoa está visitando uma assembleia onde ela não é
conhecida, uma carta de recomendação deve ser utilizada.
Podemos nos perguntar o que essa irmã estava fazendo agindo como “ministra da assembleia” em Cencreia,
quando a Escritura ensina que as irmãs não devem ministrar publicamente a
Palavra de Deus e ensinar na assembleia (1 Co 14:34-35; 1 Tm 2:11-12). No
entanto, esta questão reflete um equívoco comum. O problema é que o indagador
está tentando entender a passagem usando os significados convencionais
(geralmente aceitos) que os homens associaram aos termos bíblicos. É triste
dizer, mas a Cristandade inventou significados não escriturais para muitos
termos bíblicos, e essas ideias foram popularizadas e aceitas pelas massas, e
isso levou a muita confusão. Ter nossas mentes tendendo para esses pensamentos
não bíblicos, torna difícil aprender o verdadeiro significado de uma passagem.
No exemplo diante de nós, é um erro pensar que um “ministro” é um clérigo (um assim-chamado pastor que lidera uma congregação
de Cristãos). Como mencionado em nossos comentários sobre “ministério”, no capítulo 12:7, um ministro é uma pessoa (homem ou
mulher) que realiza um serviço para o Senhor em coisas espirituais (At 6:4; 1
Pe 4:11) ou em coisas temporais. (Mt 10:41-42; At 6:2-3, 13:5, 19:22; 1 Tm
3:10). Como uma irmã, de acordo com a ordem nas Escrituras, não deve ministrar
a Palavra de Deus na assembleia (publicamente), o que Febe ministrou à
assembleia tinha que ter sido nas coisas temporais. J. N. Darby afirma em nota
de rodapé em sua tradução que a palavra pode ser traduzida como “diaconisa”, que é uma serva que serve
em coisas temporais. Ele disse que ela pode ter varrido o chão do local de
reunião onde os santos se reuniam em Cencreia, ou algo assim (Notes and Jottings of J. N. Darby, pág.
284). Ela não teria estado oficialmente no encargo de um diácono porque isto
deveria ser preenchido por homens (1 Tm 3:8-13). Como Paulo declara que ela era
“o amparo de muitos” (AIBB), ela
pode ter tido o dom de “socorros [ajudas – JND]” (1 Co 12:28).
Um Pedido Triplo de Oração
Um
Pedido Triplo de Oração
Vs. 30-33 – Por último, Paulo pede as orações dos romanos em vista
deste trabalho. Isso, diz ele, seria “pela
causa do Senhor Jesus Cristo” (KJV) e estaria de acordo com “o amor do Espírito”, que é a comunhão
mútua dos santos. Seu pedido triplo de oração é baseado na palavra “que”.
- “Que” ele pudesse ser livre dos judeus incrédulos da Judéia que desesperadamente queriam matá-lo (1 Ts 2:14-16).
- “Que” a oferta que ele estava trazendo para os crentes judeus fosse aceita em boa graça e seria vista como uma expressão verdadeira do amor de seus irmãos gentios. E, assim, eles seriam unidos como crentes em Cristo. (Paulo pediu isso porque sabia que ainda havia algum preconceito religioso nos santos judeus, e ele esperava que isso acabasse com esses sentimentos).
- “Que” ele chegasse a Roma com gozo e pela vontade de Deus, e que eles fossem mutuamente renovados. Esta oração foi respondida, mas de um modo muito diferente do que Paulo imaginou; Ele chegou a Roma como prisioneiro.
Ele termina a parte principal da epístola dizendo aos santos romanos
que ele desejava que “o Deus de paz”
estivesse com eles, acrescentando um “Amém”
de coração.
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