O
Dever do Cristão em Relação ao Estado
Cap. 13:1-7 – Na religião judaica, havia justificativa bíblica para
acreditar que a nação de Israel deveria governar as nações da Terra. No
entanto, como se tornaram Cristãos, essas esperanças terrenas para o judeu
foram suplantadas por esperanças celestiais. Sua cidadania agora estava no céu
(Fp 3:20), e eles eram apenas peregrinos e forasteiros passando por este mundo
(1 Pe 2:11). Portanto, não era sua posição resistir aos governos sobre eles.
Paulo diz: “Todo o homem esteja
sujeito às autoridades superiores [que
estão sobre si – JND]. Pois não há
autoridade que não venha de Deus; e as que há, têm sido ordenadas por Deus”
(TB). Esses crentes precisavam se lembrar de que os governos deste mundo foram
estabelecidos por Deus e a atitude Cristã apropriada em relação ao Estado é
estar sujeitos às suas ordenanças. É verdade que, se os poderes civis
desafiassem a autoridade de Deus e ordenassem algo a nós que Deus proibiu,
estariam ultrapassando seus limites. A resposta do apóstolo Pedro em Atos 5:29
fornece luz para nossa conduta em tais situações.
Opor-se ou resistir a um governador em particular é opor-se à
autoridade estabelecida por Deus. Essas autoridades foram estabelecidas para
conter o mal, embora em muitos casos haja corrupção em seu meio. Em geral eles
estão em posições nos governos de vários países para proteger os cidadãos
daquele Estado (vs. 3-4). Devemos, portanto, estar sujeitos às autoridades
sobre nós por duas razões: não apenas para escapar da punição por agir errado –
a “sentença de culpa” (v. 2 – JND),
mas também “por causa da consciência”
(v. 5 – TB). Aqueles em posições de autoridade são realmente “ministros de Deus” porque os governos
foram estabelecidos por Deus (v. 6). Devemos pagar “tributos” (impostos), respeitar a lei (civil) e demonstrar
respeito e honra àqueles em autoridade (v. 7).
Ao estarmos sujeitos às autoridades civis “superiores”, não devemos pensar que esses versículos apoiam a
ideia de que os Cristãos devam se envolver na política. Por exemplo, não cabe a
nós questionar como e onde o dinheiro dos impostos é gasto pelos governos.
Paulo cuidadosamente evita qualquer ideia de que a Igreja e o Estado devam
estar unidos, como fizeram as igrejas nacionais da Reforma. Ele também é
cuidadoso para não ir ao outro extremo colocando a Igreja em oposição ao
Estado, que era a tendência dos judeus.
Resumindo a responsabilidade do Cristão em relação às autoridades
civis, devemos: pagar, orar e obedecer:
- Pagamos tributo – impostos (Rm 13:6-7).
- Oramos por todos em autoridade (1 Tm 2:2).
- Obedecemos àqueles em autoridade (Tt 3:1).
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