Nenhuma
diferença
Paulo acrescenta: “Porque não há diferença. Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Quando se trata da
necessidade universal do homem, “não há
diferença” – todos os precisam da justiça. As pessoas se opõem a esta
afirmação porque veem uma diferença objetiva entre os homens, no que diz
respeito aos erros que cometeram; alguns claramente viveram mais
pecaminosamente do que outros. Aqueles que pecaram menos não gostam de ser
classificados com aqueles que pecaram mais, porque sentem que são melhores.
Eles dirão: “Eu não sou tão ruim quanto aquele assassino, etc.”. No entanto,
não é isso o que Paulo está ensinando aqui. Ele admite plenamente que há uma
diferença entre os pecadores e estabeleceu esse fato nos capítulos 1:18-3:20. O
“não há diferença” de que Paulo está
falando neste versículo é em relação aos homens que estão aquém da glória de
Deus e dos padrões de santidade de Deus. Sem exceção, todos estão aquém. “Não há diferença” – todos estão perdidos e todos estão se dirigindo para a
eternidade no inferno, onde pagarão a pena pelos pecados que cometeram – se não
aceitarem a Cristo como seu Salvador.
O Sr. Albert Hayhoe costumava
ilustrar isso nos pedindo para imaginarmos uma competição de natação ocorrendo
no lado oeste da ilha de Vancouver. Do outro lado do Oceano Pacífico estava o
objetivo – o Japão. Na beira da água ouvimos homens conversando. Um homem diz:
“Eu posso nadar 30 quilômetros!” Outro homem diz: “Eu posso nadar 15
quilômetros!” Um terceiro homem diz: “Eu posso nadar um quilômetro”. Um quarto
diz que ele não pode nadar nada. Se todos eles pulassem na água e rumassem ao
Japão, “não haveria diferença” entre
os competidores, todos fracassariam e ficariam aquém do destino. Da mesma
forma, mesmo que alguns homens sejam piores pecadores que outros, não há
diferença entre eles, pois todos ficaram aquém da glória de Deus.
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