A
Justiça da Fé – Não Pelas Obras
Cap. 4:1-8 – O objeto imediato de
Paulo no capítulo 4 é mostrar que o evangelho, que promete bênçãos sobre o
princípio da fé “sem obras”, está em
plena concordância com as Escrituras do Velho Testamento. Por isso, “a justiça da fé” não é algo novo. De
fato, sempre foi o princípio sobre o qual Deus abençoou o homem. Paulo sabia
que precisava estabelecer este ponto rapidamente em seu desdobrar da verdade do
evangelho, de modo a não perder a atenção dos judeus que naturalmente viam o
evangelho como algo que minava a Lei e o que tinham no judaísmo.
Para ilustrar o fato de que “a justiça da fé” não é algo novo,
Paulo seleciona dois santos conhecidos do Velho Testamento (Abraão e Davi) e
examina como eles foram abençoados. Essas não eram pessoas insignificantes na
organização judaica; Abraão é o maior patriarca da nação e Davi é o maior rei
da nação. Nesses versículos, Paulo mostra que ambos foram considerados justos
por crerem na Palavra de Deus, à parte das obras.
Notemos que no capítulo 3, Paulo
enfatizou a “fé em Jesus Cristo” (v.
22) e “fé no Seu sangue” (v. 25) –
isto é, a Pessoa e obra de Cristo. Mas agora no capítulo 4,
Paulo enfatiza a fé em Deus que “dos
mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor” (vs. 24-25). Neste capítulo, o
foco está em crer em Deus, tomando-O
na Sua palavra (vs. 3, 5, 17, 24). Isso é necessário para a certeza do
crente.
Abraão e Davi também ilustram (em
tipo) os dois lados da justificação, dos quais já falamos.
- “Abraão” ilustra o lado positivo da justificação – ele obteve uma posição justa diante de Deus (vs. 1-5).
- “Davi” ilustra o lado negativo da justificação – ele foi inocentado de toda acusação de pecado contra ele (vs. 6-8).
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