quinta-feira, 4 de outubro de 2018

A Justiça da Fé – Não Pelas Obras


A Justiça da Fé – Não Pelas Obras

Cap. 4:1-8 – O objeto imediato de Paulo no capítulo 4 é mostrar que o evangelho, que promete bênçãos sobre o princípio da fé “sem obras”, está em plena concordância com as Escrituras do Velho Testamento. Por isso, “a justiça da fé” não é algo novo. De fato, sempre foi o princípio sobre o qual Deus abençoou o homem. Paulo sabia que precisava estabelecer este ponto rapidamente em seu desdobrar da verdade do evangelho, de modo a não perder a atenção dos judeus que naturalmente viam o evangelho como algo que minava a Lei e o que tinham no judaísmo.
Para ilustrar o fato de que “a justiça da fé” não é algo novo, Paulo seleciona dois santos conhecidos do Velho Testamento (Abraão e Davi) e examina como eles foram abençoados. Essas não eram pessoas insignificantes na organização judaica; Abraão é o maior patriarca da nação e Davi é o maior rei da nação. Nesses versículos, Paulo mostra que ambos foram considerados justos por crerem na Palavra de Deus, à parte das obras.
Notemos que no capítulo 3, Paulo enfatizou a “fé em Jesus Cristo” (v. 22) e “fé no Seu sangue” (v. 25) – isto é, a Pessoa e obra de Cristo. Mas agora no capítulo 4, Paulo enfatiza a fé em Deus que “dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor” (vs. 24-25). Neste capítulo, o foco está em crer em Deus, tomando-O na Sua palavra (vs. 3, 5, 17, 24). Isso é necessário para a certeza do crente.
Abraão e Davi também ilustram (em tipo) os dois lados da justificação, dos quais já falamos.
  • “Abraão” ilustra o lado positivo da justificação – ele obteve uma posição justa diante de Deus (vs. 1-5).
  • “Davi” ilustra o lado negativo da justificação – ele foi inocentado de toda acusação de pecado contra ele (vs. 6-8).


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